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  • 8 passos que criam resiliência na criança em situação de trauma

Amor

15 Jun

8 passos que criam resiliência na criança em situação de trauma

  • Por Rita Aleluia
  • em Amor, Parentalidade, Self
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A Parentalidade Generativa apresenta 8 passos para guiar os pais e ajudar as crianças com trauma a criar resiliência.

Este guia de oito passos, parte da Parentalidade Generativa (PG), ajuda adultos e crianças a criarem resiliência quando vivem uma situação de dor, stress ou trauma.

Há dias escrevi um artigo onde revelo a importância da consciência da existência do trauma na infância e hoje quero destacar que: quanto mais cedo a criança aprender a importância de acolher, integrar e transcender as experiências traumáticas, libertando a quantidade gigantesca de energia criada no corpo, quando exposta a situações adversas (dor, stress, trauma), melhor!

Energia presa no corpo torna-se distúrbio físico e emocional

Esta acumulação de energia aprisionada do trauma, é precisamente o que tende a gerar situações como o transtorno de stress pós-traumático (TSPT), ansiedade, depressão, doenças auto-imunes e um vasto leque de problemas de saúde. E isto é válido para crianças, jovens, adultos… para todos os seres humanos! Aprendi-o não só cognitivamente, como (sobretudo) por experiência própria.

Das melhores coisas que podemos fazer por nós e ser exemplo para os nossos filhos e demais, é permitir que o nosso corpo liberte naturalmente essa energia, seja através do choro ou de qualquer outra resposta natural que emerge quando sentimos emoções fortes. Só assim a energia flui no seu percurso natural, sem que fique presa no corpo.

Modelos somáticos da PNL que nos ajudam

A maior parte dos modelos e práticas que utilizamos na Parentalidade Generativa são da Programação Neurolinguística (PNL), com foco na 3.ª geração. Um deles é o modelo S.C.O.R.E (Sintoma, Causa, Outcome (resultado), Recursos e Efeito). No vídeo em baixo, a mãe da PNL, Judith DeLozier e co-criadora do modelo, juntamente com Robert Dilts, fala-nos de dois aspectos particulares desta dança.

O que gera trauma e como

O stress, a dor física e emocional, trauma e outras experiências adversas fazem parte da vida. Existem infinitas causas possíveis, sendo que um trauma pode decorrer em consequência de um evento emocionalmente forte que não foi ultrapassado, ficou preso no corpo ou até de algo que deveria acontecer e não aconteceu. Por exemplo, quando uma criança não encontra na família o porto seguro, a empatia e generosidade necessárias para aprender a conectar-se com quem é e com os demais. Os adultos podem e devem guiar as crianças no sentido de as manter seguras, de forma a que desenvolvam resiliência e acedam aos seus recursos internos para recuperar perante as adversidades.

O que é a RESILIÊNCIA

Antes de avançar para os oitos passos propostos pela Parentalidade Generativa – assentes em muito do trabalho somático de Judith DeLozier e do Dr. Peter Levine – para a criação de resiliência, quero mesmo esclarecer o que entendemos pela mesma:

É a capacidade que todos temos de voltar a casa (ao centro), de recuperar do stress, sentimentos de medo, insegurança e outras emoções adversas.

1. Investigar os movimentos que acontecem no corpo (do adulto que está com a criança)

As crianças sentem a energia (somos energia, somos campo). Nós também. É por isso importante que sintamos primeiro quais os movimentos que emergem no nosso corpo e observar, numa escala de 0 a 10, qual a intensidade do medo, preocupação que nos habita, colocando o foco no presente, respirando profundamente.

2. Avaliar a situação

Se a criança demonstrar sinais de ansiedade ou choque, por exemplo: respiração superficial, confusão, desorientação, olhos vidrados ou se apresentar uma reacção emocional excessiva, é importante transmitir-lhe uma mensagem que a tranquilize, de segurança, com uma tonalidade suave, empática, clara, confiante… de que estamos juntos e seguros.

3. À medida que o choque passa, orientar a atenção da criança para as sensações no próprio corpo

Ao sair do estado de choque, a respiração tende a voltar ao normal, o rosto recupera a sua cor habitual, os olhos voltam a focar. Nessa altura é importante direccionar a atenção da criança para os sentimentos e movimentos que emergem no seu próprio corpo. Perguntar à criança – depois de observar onde é que ela coloca as mãos no seu corpo:– Como te sentes na barriga, no coração, no peito (ou noutra área do corpo que tenha observado)?

Pedindo à criança para descrever ou dançar (é ok fazer só o gesto) o movimento dessa sensação. Pode ser que sinta borboletas, há crianças que sentem chamas ou até pedras…

As sensações físicas no corpo, provocadas pelo trauma, geram um aumento de energia que cria, quase sempre, desconforto e dor. Portanto, reconhecer e perceber em que área no corpo está situada, quais são os sentimentos e as emoções associadas, é o início do importante processo de libertação dessa energia.

4. Desacelerar e seguir o ritmo da criança, observando com curiosidade as mudanças

Cuidar da criança desde um estado de centramento, presença, desde e com o coração, de forma amorosa e paciente. Com curiosidade, sem julgamentos. E isto é essencial, para auxiliar no processo de movimentação e libertação da energia presa no corpo da criança.

5. Continuar a validar as respostas físicas da criança

Vários estudos demonstram que a reação natural de chorar e tremer após uma experiência assustadora (como um acidente, por exemplo) é o que permite as crianças recuperarem a longo prazo. Por isso, ajudá-las, passa por permitir que expressem livremente as suas emoções.

6. Confiar na capacidade inata de cura da criança

Centrados, em consciência, só temos que confiar que a criança é um santuário de amor e cura. A nossa responsabilidade é a de ficar presente com ela, em vez de distraí-la do que está a vivenciar.

7. Incentivar a criança a descansar

Depois de libertar a energia, através das lágrimas, tremores, dança dos movimentos…. é importante descansar e dormir. Através do relaxamento dá-se o retorno à harmonia. Dormir e descansar é parte deste importante processo de cura.

8. Atender às respostas emocionais da criança ajudando-a a entender o que aconteceu

Depois da criança ter descansado, quando já estiver calma, é um bom momento para a incentivar a partilhar a experiência. Dependendo da idade e dos sistemas de representação preferidos (visual, auditivo, cinestésico) podemos pedir-lhes que façam um desenho, contem uma história ou até, que façam um teatro…

É importante que as crianças percebam que os sentimentos que as estão a habitar, como vergonha, medo, raiva, preocupação, constrangimento e outras emoções dolorosas são normais. Podemos partilhar com elas que já passamos por situações e sentimentos semelhantes. Pode acontecer que ao fazer a partilha, os sentimentos intensos apareçam novamente. Se acontecer, repetimos os passos anteriores, permitindo a libertação de energia ainda contida, sempre na presença de uma mãe, pai (de um adulto) empático.

Duas perguntas que faço nas minha sessões

A narrativa do corpo dispensa palavras. Ela é suficiente e fundamental porque não pode enganar, emerge do inconsciente:

  • Em que parte do corpo sente isso?
  • O que acontece quando presta atenção a essa parte do corpo?

Livros que ajudam a compreender e tratar o trauma

Hoje recomendo apenas um livro nesta área (dos mais de 15 que tenho) e cuja leitura recomendo vivamente, é: How the body releases trauma and restores goodness, Levine, P. (2010). In an unspoken voice:. Berkeley, CA: North Atlantic Books

Etiquetas:Judith DeLozierMente SomáticaModelo S.C.O.R.E.Parentalidade GenerativaPeter LevinePNLProgramação NeurolinguísticaResiliênciaRobert DiltsTrauma
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Rita Aleluia
Acredito que a vida não é sobre perfeição, é sobre conexão. Cidadã do mundo, mãe, aluna de duas filhas doutoradas em amor incondicional, sou apaixonada por comunicação, conexão e criatividade. Adoro explorar culturas ancestrais. Fascinada por sistemas, sei que estamos todos interconectados, que a chave da transformação global está no coração, alinhado com elevados níveis de consciência que emergem da grande viagem que se faz de dentro para fora. Pessoa a pessoa, família a família, comunidade a comunidade.

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