PNL • Rita Aleluia https://www.ritaaleluia.com/tag/pnl/ Awakening People Tue, 19 Apr 2022 07:39:20 +0000 pt-PT hourly 1 https://www.ritaaleluia.com/wp-content/uploads/2020/11/cropped-favicon-2020-32x32.png PNL • Rita Aleluia https://www.ritaaleluia.com/tag/pnl/ 32 32 Crenças dos pais comandam vida dos filhos https://www.ritaaleluia.com/crencas-pais-comandam-vida-filhos/ https://www.ritaaleluia.com/crencas-pais-comandam-vida-filhos/#respond Tue, 19 Apr 2022 07:01:24 +0000 https://www.ritaaleluia.com/?p=9282 É muito claro que as nossas crenças condicionam a forma como guiamos ou educamos as nossas crianças. Além disso, tornam-se a sua voz interior. São estas crenças que comandam 95% da nossa vida adulta, até que ganhemos consciência disso e transformemos. Mais neste episódio do ESSENCIAL!

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Bem-vindos a este 6.º episódio ESSENCIAL. Hoje deixo-vos um abraço muito especial, da nossa querida Judith DeLozier, a mãe da programação neurolinguística, com quem ontem estive à conversa e está, também ela, muito feliz com a vossa presença aqui. Falando em conversas, e respondendo às vossas perguntas sobre quando vai para o ar a próxima conversa ESSENCIAL com a Drª Sandra Amado, dizer-vos que: assim que possível. E em breve explico-vos o porquê. Certo, certo é que vai acontecer, pois claro!

Era uma vez, um menino que pediu aos pais para o levarem ao circo. O menino ficou fascinado com o tamanho colossal dos animais. Quando o espetáculo terminou, quis ir aos bastidores para ver de perto os artistas e os incríveis animais. Viu as jaulas dos leões, dos tigres e das zebras. Reparou, no entanto, que os elefantes, estavam ao ar livre. Aproximou-se e apercebeu-se que uma das patas estava acorrentada a uma pequena estaca. O animal não se movia, permanecia pacientemente parado.

Intrigado, o menino regressou a casa. Não gostou de ver os animais presos em jaulas, e aquele que mais curiosidade suscitou em si, foi o elefante. O animal estava livre e ao mesmo tempo preso. Mesmo acorrentado, era óbvio (para o menino) que o elefante poderia livrar -se da corrente, se quisesse. Era um animal gigante e forte.

Perguntou aos pais por que é que o elefante estava acorrentado. Os pais responderam: – “Para que não fuja.”

O menino pensou: “para que não fuja? Ele pode fugir quando quiser! Uma corrente presa a uma pequena estaca no solo, não é um obstáculo para um elefante!”. E continuou: – “Então, por que é que o elefante não foge?”

Os pais encolheram os ombros e não responderam.

A curiosidade da criança levou-a a questionar o sábio da cidade. O sábio respondeu contundente:

“Ele não foge porque acredita que não pode!
– “Como assim, sábio?”
– “Hoje o elefante é adulto, mas quando era muito pequeno, acorrentaram-lhe a pata a uma pequena estaca no chão. O pequeno elefante lutou, sem sucesso, para se livrar da estaca, até que desistiu.”

O menino percebeu rapidamente que o elefante tinha crescido desconhecendo o quão fenomenal era. A mente do elefante estava condicionada pela memória da luta inglória que travara com a corrente presa à estaca quando era pequeno. Por isso, agora, adulto, e com todos os recursos em si, para se libertar, nem sequer experimentava. A memória traumática do passado era mais forte do que a possibilidade do presente.

Os programas que correm em nós

Gosto muito de usar esta metáfora (adaptada) da autoria de Jorge Bucay.

Quantos pais, professores, educadores continuam a dizer às crianças coisas como: “Cuidado que vais cair!”; “Nunca fazes nada de jeito!”; “Veste o caso senão constipas-te!”; “Não vale a pena, sais a mim, nunca vais aprender matemática”; “Não tens idade para isso”; “Nem vale a pena tentares”; “O que é bom acaba depressa”…

A forma como falamos com as nossas crianças torna-se a sua voz interior. O que acontece na infância não fica na infância!

Até aos sete anos, nós, adultos, instalamos nas nossas crianças os programas que vão comandar 95% das suas vidas. Tal como fizeram connosco (curiosamente também sem terem esta consciência e com a melhor das intenções). Só que 70% destes programas retiram-nos poder pessoal, são crenças limitadoras. Explico o processo no Gurus de Palmo e Meio, quando partilho a entrevista que fiz ao Dr. Bruce Lipton.

O que acontece é que a nossa mente inconsciente comanda a nossa vida. Depois, quando queremos manifestar no mundo as nossas criações, acabamos por desistir ou somos mal-sucedidos porque somos comandados pelas nossas crenças, inconscientes, aquela vozinha interior que tem o poder de nos alavancar ou travar. A Peggy O’Mara resume o processo desta forma: “a forma como falamos com as nossas crianças torna-se a sua voz interior.” E eu digo, as nossas crenças condicionam a forma como falamos com as nossas crianças e tornam-se a sua voz interior.

Libertar-nos das amarras é libertar os nossos filhos

A função da mente é criar coerência entre as nossas crenças e a nossa realidade. Se acreditarmos que não merecemos, o que é que a mente faz? Vai arranjar forma de provar que estamos certos! Temos de sair do programa para deixarmos de ser nós próprios a nossa maior limitação!

Portanto, é essencial, que intencionalmente, acolhamos, integremos e transcendemos os acontecimentos, as crenças, a energia de cada valor que carregamos. Não mudamos o que nos aconteceu, atribuímos sim, um novo significado e reprogramamo-nos de forma a finalmente, reconectarmos com a nossa essência, a nossa energia vital e caminharmos a partir desse lugar de amor, abundância e infinita criatividade. E a verdade é que quando transformarmos a forma como falamos connosco, libertamo-nos das correntes e permitimos que os nossos filhos manifestem quem são, em transparência, coerência e autenticidade! Livres!

É possível começar agora uma breve investigação rumo à liberdade (para sairmos do piloto automático generosidade e curiosidade, perguntamos: “Como é que faço para estar sempre a pensar, dizer e a fazer isto?”; “De onde é que isto vem?”; “Acredito mesmo nisto?”

Vale a pena experimentar!

Encontramo-nos na próxima terça-feira, para entregar mais daquilo que acredito ser partilha de valor. Obrigada pela presença, pela abertura e curiosidade.

Escutem, leiam, pratiquem e se sentiram que valeu a pena, partilhem com mais pessoas.

Juntos co-criamos o essencial, um admirável e intencional mundo novo!

De coração!

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6 pressupostos que transformam vidas: O ESPÍRITO DA PNL https://www.ritaaleluia.com/6-pressupostos-transformam-vidas-espirito-pnl/ https://www.ritaaleluia.com/6-pressupostos-transformam-vidas-espirito-pnl/#respond Tue, 22 Mar 2022 07:02:59 +0000 https://www.ritaaleluia.com/?p=9047 O 1.º episódio do podcast ESSENCIAL traz-nos 6 pressupostos que transformam vidas, são o espírito da PNL! E traz também um exercício que vão mesmo querer vivenciar!

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Este é o 1.º episódio do Essencial, o podcast semanal que nasce agora e nos traz já o espírito da programação neurolinguística, ou seja, os seis princípios da PNL que transformam vidas. Podem escutar aqui.

“É muito interessante voltar a estar de microfone aberto, agora numa versão que dizem ser a filha da rádio. Ainda a recuperar de uma infecção causada por aquele atrevido que aí anda e ainda não nos largou. Portanto, este som nasalado é fruto desta recuperação que está em curso. Ainda eu era jornalista, na altura na SIC, criei e conduzi em simultâneo, um programa na TSF Madeira que se chamava “ser criança”. Curioso que na altura ainda não fazia ideia que existia a programação neurolinguística e ao mesmo tempo, já estava tão perto de a conhecer, de transformar a minha vida, e começar a trazer ao mundo a parentalidade generativa… 13 anos depois, volto aos microfones, agora com o Essencial.

E acho que é por isso que me sinto entusiasmada e confortável neste lugar. Porque embora com semelhanças à rádio, há diferenças substanciais. Não deixa de ser novo, ainda assim, sinto-me sem aquele peso de quem está a fazer algo pela primeira vez. Parece-me que a minha vulnerabilidade está sossegadinha e deu espaço à minha imensa curiosidade. Muita mesmo!

E isto é bom sinal, é um bom indicador de generatividade. De que estou conectada com o meu coração, com o meu centro e com algo maior. Um bom indicador de que estou a entregar algo em que acredito e que sei, por experiência própria e profissional, que pode mesmo transformar a humanidade. Primeiro a nossa, claro. Como eu costumo dizer, pessoa a pessoa, família a família, comunidade a comunidade.

Quero começar este nosso primeiro encontro com algumas linhas orientadoras. Com pressupostos, que não são verdades, são sim uma epistemologia, conceitos, filtros da Programação Neurolinguística, aos quais a mãe da PNL, a minha querida Judith DeLozier, que também é madrinha da Parentalidade Generativa (PG), chama “O ESPÍRITO DA PNL”, e que nos abrem a um admirável mundo novo de possibilidades. São na verdade, os pilares da PNL.

A vivência destes pressupostos permite que vivamos presentes e abertos a construir um novo modelo de quem somos, do exemplo que queremos ser e ver no mundo. Até porque a vida e a mente são processos sistémicos, estão interconectadas, influenciam-se mutuamente. Os processos que acontecem numa pessoa, no seu ambiente, são sistémicos. O que acontece a um, acontece a todos. Aliás, o realidade global demonstra-se isto muito bem!!

Mesmo quando não falamos, quando não agimos, estamos a influenciar o sistema. Não é possível não influenciar, não é possível não comunicar. E aqui realço que a inação tem muitas vezes mais consequências que a ação…

Ao vivenciarmos estes princípios da PNL podemos recolher nova informação, sem fazer julgamentos, presentes no corpo, atentos aos nossos pensamentos, imagens… Passamos a operar de forma diferente, a criar a nossa vida e a agir com influencia expansiva no mundo.

Foram estes pressupostos que permitiram criar toda a tecnologia de técnicas que hoje a PNL oferece. Quero lembrar que a PNL é uma forma de vida. Não quero colocar o foco no conhecimento cognitivo dos pressupostos. Trago antes, uma espécie de ponte que conecta. Em tempos de incerteza, mudança, como aquele em que vivemos, sobretudo hoje, viver sob estes filtros pode mesmo ser a diferença que faz a diferença.

O mapa não é o território

A nossa percepção do mundo, não é na verdade o mundo em si. É apenas uma representação da realidade. É o nosso território, mas só o nosso e é diferente do de qualquer outra pessoa. É por isso que a realidade é sempre subjectiva e existem infinitas prespectivas sobre a mesma coisa. Por exemplo a mesma palavra tem um significado completamente diferente para diferentes pessoas. Ou seja, o mapa é o que os nossos sentidos captam e essa informação é filtrada pelas nossas crenças, valores, pela nossa história pessoal…

Trabalho com algumas organizações nos EUA, ligadas à justiça social, à mudança social e é curioso perceber que no sistema há sempre um inimigo, um “bad guy”. E o interessante é que normalmente estes “bad guys” são também os melhores aliados. Só que para isso acontecer é preciso saber lá chegar, construir pontes. Não temos que ter e vestir o mapa do mundo do outro, mas temos de conhecer e ser sensíveis ao mesmo.

E é muito importante ter presente que não há mapas melhores ou piores. Há mapas mais ou menos ricos. E todos os mapas são pautados por generalizações, por omissões e distorções. E o mesmo mapa pode não ser útil num contexto e servir noutro. Em PNL não descartamos nada, gostamos muito de ter possibilidades!

É muito importante reter que o mapa mais compassivo vibra sempre em amor e tem uma abertura maior para acolher outros mapas e expandir. Sem julgamentos.

É muito engraçado porque entre colegas, quando sentimos que a conversa está a “aquecer” e a surgir rigidez no campo, costumamos evocar imediatamente: “Ok!! Mapa é mapa! Não é território, certo?!” E saímos automaticamente da pré-alucinação que estávamos a criar.

O princípio da intenção positiva

Se me encontro perante uma situação desafiante, assumo que há uma intenção positiva do outro lado e que a outra pessoa faz o melhor que sabe e pode naquele momento, ou não?

Aqui tenho sempre muito cuidado com a palavra POSITIVA, porque é um julgamento. Os sistemas vivem em adaptação. Se nos desconectamos do resto do sistema, a intenção positiva é apenas para connosco e isto não é altruísmo, é retração, reação, pode ser um comportamento adaptativo, por exemplo proteger-me, sobreviver, mas os resultados podem ser devastadores. É por isso que se diz que “de boas intenções está o inferno cheio”…

Por exemplo, numas férias passadas, houve uma situação de conflito entre a minha filha mais nova e a mais velha. A mais velha foi buscar o único livro que a mais nova tinha levado na mala. Ela não gostou e correu atrás da irmã, aos gritos para lhe bater. Quando percebi o que se estava a passar decidi intervir. Perguntei à mais nova o que estava a fazer. Ela olhou para mim com uma cara furiosa onde eu li: “só podes estar parva, não?!” E respondeu-me: “estou a bater-lhe, não vês?!?!”. Respondi que “sim, vejo e também vejo que isso é um comportamento violento, que desrespeita a tua irmã e a ti. O que é que queres com esse comportamento?”

– “Quero que ela me devolva o livro já!”

– “Porque é que isso é importante para ti?”

– “Porque não é justo, mãe!! Eu só trouxe este livro e ela tem imensas coisas para se entreter!”

– “Ah! Então dizes-me que queres fazer justiça?”

– “Sim!!”

– “Ok! A mãe vai sempre apoiar-te nessa escolha! Sempre! Só que com palavras e gestos de paz, meu amor!”

O que parecia negativo tinha a intenção positiva de trazer ao campo justiça, só que o comportamento era totalmente inadequado e violento. Portanto, o trabalho é encontrar formas ecológicas para todos de satisfazer a intenção positiva, através de pensamentos, comportamentos que sirvam todo o sistema.

Por outras palavras, é mais produtivo responder à intenção do que simplesmente reagir à expressão da intenção!

As pessoas fazem as melhores escolhas que podem com os resursos aos quais conseguem aceder a cada momento

Se tivessem mais escolhas no seu mapa fariam seguramente diferente. E não tem a ver com o mapa ser bom ou mau. Tem a ver com o quão rico ou limitado é o mapa. O mapa mais rico, ou seja, aquele que tem mais escolhas, vai ter mais influência no sistema. Mais fácil é lidar com obstáculos, ser resiliente, acolher, integrar e transformar… Isto quer dizer que quanto mais rico, mais informado, mais podemos expandir a outros mapas.

A PNL diz-nos que temos no sistema, dentro de nós é à nossa volta, todos os recursos que precisamos. O que acontece muitas vezes é que os nossos filtros podem estar digamos que “embaciados” e afectar a visão do nosso mapa.

Quanto mais formas temos de perceber algo, melhor a entendemos. Criamos novas prespectivas.

Para crescer e transformar é mesmo preciso expandir o mapa pessoal do mundo.

Confesso que um dos meus maiores desafios é gerir esta minha necessidade quase permanente de ampliação do meu mapa pessoal. Adoro explorar temas novos, abordagens diferentes. PNL, neurociência, neurocardiologia, Epigenética, física quântica, antropologia, geo-política… Mesmo dentro destas áreas, por exemplo da PNL, já fui aluna de inúmeros Practitioners, master practitioners e Trainers Trainings, facilitados por master Trainers de diferentes linhas, incluídos Co-criadores e developers. E aprendo sempre, mas sempre coisas absolutamente novas, que expandem imenso o meu mapa e aumentam os meus recursos. Hoje sou seguramente uma pessoa muito mais flexível, curiosa, compassiva, a olhar o mundo com mente de principiante… e é assim que guio as minhas filhas.

Se queremos mudar algo no mundo, temos mesmo de começar em nós! No mapa interior!

Falhar versus feedback

Será que entramos no registo: oh bolas, falhei outra vez!! Ou será que nos dizemos: Hummm, o que é que aprendi com isto? Qual é o meu próximo passo?

Há uma história muito ilustrativa que gosto muito de partilhar. Um inventor deu uma conferência de imprensa na sua garagem. Uma garagem recheada daquilo a que ao comum mortal pode parecer “tralha”. Objectos e objectos por todo o lado. Um dos jornalistas sorriu e perguntou-lhe: “estes são os seus falhanços??” O inventor respondeu generosamente: #NÃO! Estas são respostas a perguntas que nunca tinham sido feitas!”

Parece-me que muda completamente a nossa percepção se pensarmos que as nossas falhas são na verdade respostas a perguntas que ainda não tínhamos colocado!

A energia flui para onde colocamos a nossa atenção

Já sabemos como funciona! Quando alguém aponta para o por do sol o que vê em frente do nariz é o dedo e perde todo o quadro. Aqui a pergunta é como é que movimento a minha energia, a minha atenção, expandindo-a… Presto atenção ao trigger que dispara em mim ou amplio o espaço? Por exemplo, há muitas pessoas que têm medo de ir ao dentista. Quando lhes perguntamos o que sentem, respondem que é o som da broca ou o cheiro… e enquanto ficarem focadas no trigger, não conseguem transformar a energia. Então, podemos verificar o que mais existe no ambiente que nos traz segurança e alguma serenidade, para aí colocarmos o foco?!… Isso muda automaticamente a nossa percepção, que é como quem diz, a nossa neuroquímica, fisiologia e naturalmente a nossa realidade.

Se é possível para um, é possível para todos

Podemos ainda não saber como, podemos ter de investigar e programar novas crenças, aprender novas habilidades, transformar a nossa energia, mas assumindo sempre, no coração, que se é possível para outro ser humano, é possível para nós!!

Na NLP University California, a única universidade de PNL do mundo, com sede no berço da PNL, na University California Santa Cruz, e da qual eu sou PNL Master Trainer e a representante em Portugal, nós dizemos que PNL, NLP em inglês, significa: NOW LETS PLAY – agora vamos jogar/ brincar… É esse o convite que estendo.

1.º passo: escrever cada pressuposto num papel;

2.º passo: colocar os papéis no chão , em forma de círculo – assim tornam-se âncoras espaciais;

Estas âncoras espaciais são significativas porque nos permite mover o corpo para um espaço novo e sentir nele o pressuposto, sem que a cabeça fique presa noutros pensamentos… isto ajuda a criar uma nova ligação neural;

3.º passo: colocar no centro do círculo um papel com a palavra: problema ou desafio se preferirem. Pode ser uma questão que temos com outra pessoa, ou um desafio interno connosco próprios, até porque é sempre isso que é, um desafio interno que pode ou não manifestar-se na relação connosco e com o próximo…

4.º passo: De fora do círculo, conseguem observar todo o espaço, sem estarem associados aos pressupostos ou ao problema. É um espaço neutral, de não julgamento. E é aí que começamos. No espaço da curiosidade!

5.º passo: Agora, damos um passo para o centro do círculo. Em cima do papel problema, voltamos a vivenciar o contexto do mesmo. Conectamos com o que acontece dentro de nós. Fazemos o que em PNL chamamos de inventário ou verificação. Que emoções surgem, que sentimentos, pensamentos, que histórias me estou a contar, que sensações sinto, o que vejo, escuto, quando isto acontece… no meu corpo, na minha cabeça… notem o que acontece à respiração, aos ombros… como é que sabem que estão a sentir o que sentem?…

Esta verificação é muito importante porque é a estratégia que utilizamos para criar o problema. Isto quer dizer que podemos então, criar uma nova estratégia ecológica, livre, que nos sirva e que sirva o sistema para gerar algo totalmente novo na vida.

Quero lembrar que quando nos sentimos deprimidos isso quer dizer que estamos a viver no passado. Quando sentimos ansiedade estamos a movimentar-nos no futuro. E quando estamos em paz, estamos no presente, que na verdade é o único momento que temos e onde residem as infinitas possibilidades.

6.º passo: Agora, saímos do centro do círculo e voltamos à posição de observador, ao lugar da curiosidade. Podemos sacudir o corpo, dar saltinhos, dançar… o que for mais confortável.

7.º passo: Escolham um pressuposto dos que estão no círculo. Aquele que ressoa mais com o que estão agora a vivenciar no corpo. E vão até lá. Conectem-se com essa ideia e deixem que flua.

Se escolheram, por exemplo, A ENERGIA FLUI ONDE COLOCO A MINHA ATENÇÃO, pode ser interessante conectarem-se com um momento da vossa vida onde tenham dito a alguém, que estava a viver um desafio: “vá, vê o quadro todo, há muito mais aí para ver, ouvir, sentir, explorar… notas a diferença?!”

Deixem fluir no vosso sistema. E façam com o corpo o movimento que surge.

Voltem ao lugar do problema. Façam o gesto que trouxeram do pressuposto. Notem que novas possibilidades surgem agora.

Um passo atrás, para a posição de observador. O lugar da curiosidade. E escolhem um novo pressuposto para visitar. Vivenciem da mesma forma que o anterior. Façam o mesmo com todos os pressupostos. Notem sempre a mudança positiva e o que é agora possível.

Fico muito curiosa para saber como foi este vosso processo. Adoro saber o que ressoa desse lado, o que mais conectou com os vossos corações. E se neste processo, ainda parece que pouco se transformou, é só um começo. É o início de algo completamente novo, intencional, com significado. Generativo!

Estou muito feliz com este nosso encontro: ESSENCIAL!

Volto na próxima terça-feira, para entregar mais daquilo que acredito ser partilha de valor. Obrigada pela presença, pela abertura e curiosidade.

Até lá, e porque a inclusão é um valor importante para mim, este episódio está também disponível, em forma de artigo, no blog do meu site: www.ritaaleluia.com

Escutem, leiam, pratiquem e se sentiram que valeu a pena, partilhem com mais pessoas.

Juntos co-criamos o essencial, um admirável e intencional mundo novo!

De coração!

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A ciência da coerência coração – cérebro na parentalidade https://www.ritaaleluia.com/ciencia-coerencia-coracao-cerebro-parentalidade/ https://www.ritaaleluia.com/ciencia-coerencia-coracao-cerebro-parentalidade/#respond Mon, 24 Jan 2022 19:01:59 +0000 https://www.ritaaleluia.com/?p=8780 A parentalidade generativa incorpora a coerência coração - cérebro, contando com os últimos avanços da ciência. Neurociência, neurocardiologia, epigenética e física quântica, estão juntas nesta proposta de vida.

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Parece-me que o título deste artigo deveria antes ser: “a coerência coração (cérebro cardíaco) – cérebro (cognitivo) na parentalidade generativa e em tudo na vida”. Ao longo de mais de uma década a investigar, experimentar e a desenvolver a parentalidade generativa, a levá-la a cinco continentes, a pessoas, famílias e organizações de tão diferentes culturas e credos, intrigava-me o facto de alguns praticantes incorporarem a PG (generative parenting®) tornando-se agentes de transformação e mudança na sua vida pessoal, familiar, profissional e comunitária e outros, demorarem muito tempo ou voltarem atrás, ao conhecido (mesmo quando não funcionava).

Ora, como a programação neurolinguística (PNL) se ocupa do que funciona especificamente bem, investiguei os padrões e descobri a resposta!

A diferença que faz a diferença

É a prática diária das meditações que gera coerência entre o cérebro do coração e o da cabeça. Já mencionei em artigos anteriores que o coração influencia o cérebro e vice-versa. E esta pode ser uma dança harmoniosa e coerente ou uma dança de sobrevivência e caótica (que é onde grande parte da humanidade tende a viver, em particular nos últimos dois anos). É esse caos que queremos continuar a perpetuar por gerações?!

– Não!!

Relaxar, fechar os olhos, focar e render-se

Portanto, se queremos guiar os nossos filhos, sendo nós, pais, educadores, professores… exemplo do que queremos ver no mundo, com serenidade, havemos de querer escolher relaxar, centrar no coração, focar e gerar emoções generativas (emoções que revolucionam a inteligência emocional). Quando isto acontece o coração começa a produzir uma frequência muito baixa – só possível à frequência cardíaca. A ciência demonstra agora que esta prática meditativa nos torna mais criativos. O coração informa o cérebro que é seguro criar, despertar elevar a consciência para viver, em vez de sobreviver. E é assim que começamos a ver possibilidades, luz, onde antes víamos obstáculos intransponíveis e escuridão.

A ciência a pautar a parentalidade generativa

O meu coração parece querer explodir de alegria cada vez que é publicado em revista científica, um novo artigo a confirmar as práticas da parentalidade generativa. É que a PNL, criada há 50 anos, um dos pilares da PG, não é ciência, não é psicologia, nem psicoterapia. Escrevi há tempos sobre o tema porque continuo a encontrar muito desconhecimento sobre o que é e o que não é PNL. E hoje, os últimos avanços da ciência (sobretudo a grande maioria das confirmações dos cientistas do meu querido HeartMath, demonstram tudo o que a PNL nos traz desde o início, quando ainda se chamava META.

Adeus emoções degenerativas

Esta dança harmoniosa e coerente entre o coração e o cérebro, permite que digamos um generoso e grato adeus às emoções degenerativas, aquelas que nos retiram energia vital, que nos colocam do lado da sobrevivência: stress, ansiedade, preocupação… Saímos assim da mente analítica, da roda do rato, expandimos horizontes e vemos possibilidades. Ou seja, activamos o sistema nervoso paradigmático, responsável pela criação consciente das nossas vidas! Porquê? Porque começamos a gerar emoções generativas, que nutrem a nossa energia expandindo-a aos que nos rodeiam.

Expliquei o processo na minha talk, na Global NLP Online Summit Índia. Partilho este breve excerto.

Tudo isto para dizer que quanto mais relaxados vivemos nos nossos corações, mais o nosso cérebro e corpo se abrem para a energia. Quando deixamos de estar focados na sobrevivência, ansiosos, preocupados com perigos, ameaças, com o próximo momento – e já sabemos que onde colocamos o foco, colocamos a energia – o corpo fica super relaxado, calmo e a mente mais desperta e consciente.

Porque assim como as emoções degenerativas têm o poder de activar o sistema nervoso simpático, as emoções generativas fazem-no no sentido inverso, gerando bem-estar físico, mental e espiritual. Em nós, nos nossos filhos e no Planeta!

O efeito colateral da coerência coração – cérebro

Passamos a viver presentes em nós. E ao mesmo tempo conscientes e alegres. Haverá maior presente para um filho que ter pais presentes?! Pais que vibram amor e aceitação incondicionais?!

Esta energia coerente eleva a nossa consciência e sentimo-nos seguros para criar a partir do desconhecido. Que é como quem diz, deixamos a realidade tridimensional: causa – efeito e começamos a viver na realidade quântica, causando um efeito.

E este é o testemunho na 1.ª pessoa, de alguém que experimenta pela primeira vez a meditação ‘heart and brain coherence’ que desenvolvi e praticamos na PG:

E é por isso que quem vive verdadeiramente comprometido com a prática diária da parentalidade generativa, só vê possibilidades, infinitas. E não, isto não quer dizer que não temos obstáculos na vida. Quer dizer que acolhemos, integramos e transcendemos a sabedoria que cada um dos obstáculos nos oferece, com a elegância da dança, coração e cérebro coerentes. Quer dizer que escolhemos atribuir novos significados aos eventos da nossa vida. Significados que nos permitem fazer uma (re)parentalidade. Só depois estaremos em condições de guiar os nossos filhos!!

E agora, escolhemos abrir o coração, ou não?

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Pais, existe uma fórmula que transforma a vossa vida! https://www.ritaaleluia.com/pais-existe-formula-que-transforma-vossa-vida/ https://www.ritaaleluia.com/pais-existe-formula-que-transforma-vossa-vida/#respond Thu, 06 Jan 2022 10:13:26 +0000 https://www.ritaaleluia.com/?p=8697 O coração da parentalidade generativa está na NLP International Conference 2022: Add Heart and Brain Coherence into Parenting. Encontramo-nos lá?!

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12 anos depois de começar a ser criada, a parentalidade generativa (generative parenting ®) atingiu uma maturidade ímpar. Se é verdade que o primeiro pilar foi a programação neurolinguística (PNL), há muito que os últimos avançamos da ciência se juntaram a esta proposta parental disruptiva, conferindo-lhe robustez e estrutura.

A ciência na base da PG

12 anos depois, são a prática diária da combinação dos conhecimentos sólidos da neurociência, da neurocardiologia, da epigenética, dos campos morfogenéticos & do magnetismo, da física quântica em acção, a gerar e a consolidar as profundas transformações a acontecer em tantas famílias, literalmente em todos os continentes! Famílias que com coragem e ousadia decidiram aprender e praticar diariamente parentalidade generativa.

2022 marca o ano em que finalmente, o tão aguardado mapa, ou fórmula (sim, ela existe, ao contrário daquilo que durante anos acreditei) vem à luz do dia e é entregue a todos quantos querem realmente, trazer a sua voz única ao mundo! Está já a ser a criada a lista de interessados que vão receber, em primeira mão, a informação completa sobre esta revelação (basta enviarem-nos essa intenção para: info@ritaaleluia.com ou info@generativeparenting.org).

Add Heart and Brain Coherence into Parenting na NLP International Conference

Até lá, 2022 está também ele pautado por conferências internacionais de excelência! E é com muita alegria que a leadership team da parentalidade generativa e eu, vemos a PG subir pelo terceiro ano consecutivo, ao palco da NLP International Conference, levando agora aquele que é o coração desta forma de vida: “Add Heart and Brain Coherence into Parenting”. Isso e um anúncio global maravilhoso!

Com a crescente curiosidade e procura pela PG, não só por famílias, professores, educadores, mas também, cada vez mais, por cientistas, investigadores e médicos, a organização da mais prestigiada conferência de PNL do mundo, ANLP, decidiu oferecer-lhe um palco exclusivo. Assim, e pela primeira vez na história desta conferência, há cinco temas (um deles é a PG) oferecidos entre Janeiro e Maio, que entregam aos participantes a oportunidade única de assistir em directo, sem ter de escolher entre oradores e tópicos. Ou seja, o meio milhar de pessoas já inscritas na conferência podem escolher estar, em uníssono, a experimentar algo inédito que vos vou entregar. Garanto: transforma vidas, porque transforma a energia!! 

Encontramo-nos lá?!

With heart,

Rita

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Como é que as nossas crenças comandam os nossos filhos? https://www.ritaaleluia.com/como-que-nossas-crencas-comandam-nossos-filhos/ https://www.ritaaleluia.com/como-que-nossas-crencas-comandam-nossos-filhos/#respond Thu, 25 Nov 2021 13:58:20 +0000 https://www.ritaaleluia.com/?p=8448 É muito claro que as nossas crenças condicionam a forma como falamos com as nossas crianças e tornam-se a sua voz interior. Aliás, são estas crenças que comandam 95% das nossas vidas. Não tem de ser assim! Há escolha!

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Um dia, um menino pediu aos pais que o levassem ao circo. O menino ficou fascinado com o tamanho colossal dos animais. Quando o espetáculo terminou, quis ir aos bastidores para ver de perto os artistas e, é claro, os incríveis animais. Viu as jaulas dos leões, dos tigres e das zebras. Reparou, no entanto, que os elefantes, estavam ao ar livre. Aproximou-se e apercebeu-se que uma das patas estava acorrentada a uma pequena estaca. O animal não se movia, permanecia pacientemente parado.

Intrigado, o menino regressou a casa. Não tinha gostado de ver os animais presos em jaulas, e o que mais curiosidade suscitou em si, foi o elefante. Ele estava livre e ao mesmo tempo preso. Mesmo acorrentado, era óbvio (para o menino) que o elefante poderia livrar -se da corrente, se quisesse. Era um animal gigante e forte.

Perguntou aos pais por que é que o elefante estava acorrentado. Os pais responderam: – “Para que não fuja.”
O menino pensou: “para que não fuja? Ele pode fugir quando quiser! Uma corrente presa a uma pequena estaca no solo, não é um obstáculo para um elefante!”. E continuou: – “Então, por que é que o elefante não foge?”
Os pais encolheram os ombros e não responderam.

A curiosidade da criança levou-a a questionar o sábio da cidade. O sábio respondeu contundente: – “Ele não foge porque acredita que não pode!
– “Como assim, sábio?”
– “Hoje o elefante é adulto, mas quando era muito pequeno, acorrentaram-lhe a pata a uma pequena estaca no chão. O pequeno elefante lutou, sem sucesso, para se livrar da estaca, até que desistiu.”

O menino percebeu rapidamente que o elefante tinha crescido sem saber que era um animal fenomenal, sem se conhecer. A mente do elefante estava condicionada pela memória da luta inglória que travara com a corrente presa à estaca quando era pequeno. Por isso, agora, adulto, e com todos os recursos em si, para se libertar, nem sequer experimentava. A memória traumática do passado era mais forte do que a possibilidade do presente.

Os programas que correm em nós

Gosto muito de usar esta metáfora (adaptada) da autoria de Jorge Bucay.

Quantos pais, professores, educadores continuam a dizer às crianças coisas como: “Cuidado que vais cair!”; “Nunca fazes nada de jeito!”; “Veste o caso senão constipas-te!”; “Não vale a pena, sais a mim, nunca vais aprender matemática”; “Não tens idade para isso”; “Nem vale a pena tentares”; “O que é bom acaba depressa”…

A forma como falamos com as nossas crianças torna-se a sua voz interior

O que acontece na infância não fica na infância! Até aos sete anos, nós, adultos, instalamos nas nossas crianças os programas que vão comandar 95% das suas vidas. Tal como fizeram connosco (curiosamente também sem terem esta consciência e com a melhor das intenções). Só que 70% destes programas retiram-nos poder pessoal, são crenças limitadoras. Explico o processo no Gurus de Palmo e Meio, quando partilho a entrevista que fiz ao Dr. Bruce Lipton.

O que acontece é que a nossa mente inconsciente comanda a nossa vida. Depois, quando queremos manifestar no mundo as nossas criações, acabamos por desistir ou somos mal-sucedidos porque somos comandados pelas nossas crenças, inconscientes, aquela vozinha interior que tem o poder de nos alavancar ou travar. A Peggy O’Mara, resume o processo desta forma: “a forma como falamos com as nossas crianças torna-se a sua voz interior.” E eu digo, as nossas crenças condicionam a forma como falamos com as nossas crianças e tornam-se a sua voz interior.

Libertar-nos das amarras é libertar os nossos filhos

A função da mente é criar coerência entre as nossas crenças e a nossa realidade. Se acreditarmos que não merecemos, o que é que a mente faz? Vai arranjar forma de provar que estamos certos! Temos de sair do programa para deixarmos de ser nós próprios a nossa maior limitação!

Esse é aliás, o 1.º passo na certificação internacional PNL Practitioner em Parentalidade Generativa (Generative Parenting®). Um processo de investigação, absolutamente transformador. Pra nós, para os nossos filhos, família, comunidade, para todos e para o todo!

Intencionalmente, acolhemos, integramos e transcendemos os acontecimentos, as crenças, a energia de cada valor que carregamos. Não mudamos o que nos aconteceu, atribuímos sim, um novo significado e reprogramamo-nos de forma a finalmente, reconectarmos com a nossa essência, a nossa energia vital e caminharmos a partir desse lugar de amor, abundância e infinita criatividade. E a verdade é que quando transformarmos a forma como falamos connosco, libertamo-nos das correntes e permitimos que os nossos filhos manifestem quem são, em transparência, coerência e autenticidade! Livres!

É possível começar agora uma breve investigação rumo à liberdade (para sairmos do piloto automático). Com generosidade e curiosidade, perguntamos: “Como é que faço para estar sempre a pensar, dizer e a fazer isto?”; “De onde é que isto vem?”; “Acredito mesmo nisto?”

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PNL Practitioner em Parentalidade Generativa, uma escolha https://www.ritaaleluia.com/pnl-practitioner-em-parentalidade-generativa-uma-escolha/ https://www.ritaaleluia.com/pnl-practitioner-em-parentalidade-generativa-uma-escolha/#respond Tue, 19 Oct 2021 13:14:05 +0000 https://www.ritaaleluia.com/?p=8260 O PNL Practitioner em Parentalidade Generativa é uma escolha consciente para pais, educadores, professores, profissionais de saúde mental, física, espiritual. Para todos os que querem acolher, integrar e transcender a sua criança interior, passando a viver em autenticidade e congruência com quem são e vieram manifestar ao mundo.

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São cada vez mais as pessoas que querem conhecer-se além dos filtros e que procuram para isso, a Programação Neurolinguística (PNL) com a intenção de frequentar os seus vários níveis de aprendizagem e mudança, o que pode causar indecisão, na hora de escolher qual o PNL Practitioner mais adequado. Quando sinto a indecisão no corpo, gosto sempre de me lembrar que é uma questão de escolha pessoal, aquela que faz sentido naquele momento da minha vida, depois, logo vejo o que faço com a mesma, até porque nesse momento o meu mapa já expandiu, portanto, é também isso que costumo responder quando me perguntam se é melhor frequentar um PNL Practitioner ou o PNL Practitioner em Parentalidade Generativa.

Podia falar novamente dele, ou lembrar os sete benefícios de o frequentarem, mas desta vez, prefiro que sejam três alunas, hoje consultoras em Parentalidade Generativa, a fazê-lo, depois de terem passado pela experiência e ter feito desta, uma forma de vida.

A vivência diária do PNL Practitioner em Parentalidade

Quando iniciei a viagem da Parentalidade Generativa (Generative Parenting®️), na certificação internacional PNL Practitioner em Parentalidade Generativa, estava (muito) longe de imaginar onde me poderia levar. Foi, e é, uma viagem diária e sem retorno! Uma viagem onde deixamos cair as máscaras e percebemos a intenção positiva do que nos levou a colocá-las; onde acedemos às nossas crenças limitantes e as transformamos em crenças ilimitadas. Uma viagem em que nos consciencializamos dos comportamentos que perpetuamos, fruto de gerações anteriores, e que podem não estar adequados e a servir o nosso propósito enquanto seres individuais. Para mim, uma das grandes diferenças que faz a diferença, quando se mergulha fundo na Parentalidade Generativa, é a oportunidade de ver, acolher e transcender feridas, sombras, traumas que não sabíamos sequer existirem. Temos a oportunidade de nos reconectar à nossa verdadeira essência e assumir perante nós e o mundo quem aqui viemos Ser, em coerência, alinhando as três mentes com a mente de campo e algo maior. Viver a Parentalidade Generativa é ver para além do que a nossa vista alcança, é escutar com o coração. É uma vivência profunda e realmente transformadora que leva a Parentalidade, a Educação e o mundo para um outro nível de conexão e consciência. A certificação internacional PNL Practitioner em Parentalidade Generativa, NLP University California (NLPU) foi a cereja em cima do bolo na minha vida pessoal e profissional. Foi o melhor investimento que fiz em mim nos últimos anos!!
Sara Gonçalves, Educadora de Infância

A certificação internacional PNL Practitioner em Parentalidade Generativa, abriu-me a porta para uma viagem interior maravilhosa, onde mergulhei de e no coração e encontrei partes de mim que nem sabia existirem! Foram vistas, acolhidas, integradas, transcendidas e reconectei-me com a minha verdadeira essência! Esse encontro fortaleceu a conexão que hoje tenho com a minha filha e contribuiu para seguir realmente a parentalidade que eu acredito e que funciona na nossa família, aquela que assenta na holonarquia, que vê as crianças como seres únicos que são, muito mais além dos comportamentos! Percebi e experimentei, que cada um de nós tem todos os recursos internos que precisa para lidar com qualquer situação, sem julgamento! Quando estamos alinhados, num estado de recursos, centrados com e desde o nosso coração, alinhados com a nossa mente, funcionamos a partir do amor, da compaixão e generosidade. Aí sim, com presença, no aqui e agora estamos abertos para o desconhecido, para o universo das infinitas possibilidades. Estou inteiramente grata à Rita Aleluia por me guiar neste caminho e a mim por trazer para a minha família, para o meu sistema este universo, onde corpo, mente e espírito se associam para a transformação, uma vida na qual somos parte do todo, o todo, em que estamos todos interconectados. Hoje vejo a minha filha exatamente como ela é, sem julgamentos, expectativas e projecções!
Patrícia Figueira, Psicóloga

Uma das aprendizagens que fiz na certificação internacional PNL Practitioner em Parentalidade Generativa (PG) e que gosto de mencionar é a de que à idade de sete anos temos já instalados os programas que correm em nós ao longo da vida, sendo que na sua maioria nos limitam, retirando poder pessoal. Este conhecimento trouxe-me a consciência de que nós adultos, nos movemos em grande parte desde um lugar de escassez/necessidade, (quase certo) com origem na infância. Sei agora que um comportamento “desadequado” é um pedido de ajuda – muitas vezes desesperado – de alguém que “apenas” quer ser visto, reconhecido e amado. Trocar o julgamento pela compaixão, um dos valores da PG, tem-me permitido viver mais presente, conectada – comigo, com o outro e com o campo – e atenta, para que desta forma possa acolher, integrar e transcender as feridas da minha criança interior, sendo mais generosa comigo e com os demais. A Parentalidade Generativa (Generative Parenting®️) abriu este espaço “sagrado” em mim e estou profundamente grata.
Lénia Nunes, Eng.ª Florestal

Seja qual for a escolha relacionada com qual o PNL Practitioner a frequentar, acredito mesmo que o que importa é aprofundar a riqueza e infinito potencial humano, também através deste campo, partilhar a nossa forma única de ser, estar, fazer, num dar e receber generativos, que expandem mapas e corações! Em inteligência colectiva! Na construção de um caminho necessário para uma maior união, mais forme e equitativa.

A próxima edição da certificação PNL Practitioner em Parentalidade Generativa avança em Janeiro! As inscrições estão a decorrer, com preço promocional!

Não é sobre perfeição, é sobre conexão!

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Quer fazer um curso de PNL? Então, saiba tudo o que a PNL não é! https://www.ritaaleluia.com/quer-fazer-curso-de-pnl-entao-saiba-tudo-que-pnl-nao-e/ https://www.ritaaleluia.com/quer-fazer-curso-de-pnl-entao-saiba-tudo-que-pnl-nao-e/#respond Wed, 23 Jun 2021 11:52:58 +0000 https://www.ritaaleluia.com/?p=7857 Saiba tudo o que a PNL não é, antes de fazer um curso de PNL, escolher um trainer ou uma sessão de coaching ou consultoria com PNL.

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Sou frequentemente questionada por pessoas que têm interesse em descobrir mais ou fazer um curso de Programação Neurolinguística (PNL), acerca do que é a PNL e há tantas interpretações possíveis, que começo a optar por descodificar antes, o que é que a PNL não é seguramente! Já escrevi anteriormente neste artigo a posição de dois dos três co-criadores da PNL e co-developers, acerca deste tema.

O facto da PNL ter nascido da modelagem de terapeutas de excelência como Fritz Perls, Virginia Satir e Milton Erickson, por exemplo, ainda induz algumas pessoas a pensar que a PNL é uma forma de terapia. Só que não! E este é um dos temas tantas vezes abordado nas reuniões de trainers de PNL no NLP Leadership Summit e na ANLP, The International Association for NLP, da qual sou embaixadora para Portugal.

Para que fique absolutamente claro, a PNL não é:

Psicoterapia
Psicologia
Psicanálise
Aconselhamento
Hipnoterapia
Terapia Clínica
Coaching
Ciência
Pseudociência (como diz erradamente a Wikipedia)!

No Reino Unido, existe a Psicoterapia Neurolinguística (NLPt), que é diferente da PNL e os terapeutas que se especializam nesta abordagem são registados na NLPtCA – um organismo que credencia, do Council for Psychotherapy (UKCP). Um terapeuta de PNL tem que ter, no mínimo, quatro anos de prática clínica supervisionada.

Portanto, a menos que um profissional de PNL tenha qualificações especificas, em qualquer um dos campos mencionados anteriormente e experiência na área, não é um terapeuta. E estar consciente desta informação é mesmo muito importante na hora de definir intenções e escolher onde fazer um curso de PNL, um trainer de PNL ou uma sessão de coaching ou consultoria com PNL. Já diz o ditado, “a César o que é de César!”

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8 passos que criam resiliência na criança em situação de trauma https://www.ritaaleluia.com/8-passos-criam-resiliencia-crianca-situacao-trauma/ https://www.ritaaleluia.com/8-passos-criam-resiliencia-crianca-situacao-trauma/#respond Tue, 15 Jun 2021 08:42:12 +0000 https://www.ritaaleluia.com/?p=7802 8 passos da Parentalidade Generativa que auxiliam pais e educadores a ajudar as crianças em situação de trauma, stress e ansiedade, a criar resiliência.

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Este guia de oito passos, parte da Parentalidade Generativa (PG), ajuda adultos e crianças a criarem resiliência quando vivem uma situação de dor, stress ou trauma.

Há dias escrevi um artigo onde revelo a importância da consciência da existência do trauma na infância e hoje quero destacar que: quanto mais cedo a criança aprender a importância de acolher, integrar e transcender as experiências traumáticas, libertando a quantidade gigantesca de energia criada no corpo, quando exposta a situações adversas (dor, stress, trauma), melhor!

Energia presa no corpo torna-se distúrbio físico e emocional

Esta acumulação de energia aprisionada do trauma, é precisamente o que tende a gerar situações como o transtorno de stress pós-traumático (TSPT), ansiedade, depressão, doenças auto-imunes e um vasto leque de problemas de saúde. E isto é válido para crianças, jovens, adultos… para todos os seres humanos! Aprendi-o não só cognitivamente, como (sobretudo) por experiência própria.

Das melhores coisas que podemos fazer por nós e ser exemplo para os nossos filhos e demais, é permitir que o nosso corpo liberte naturalmente essa energia, seja através do choro ou de qualquer outra resposta natural que emerge quando sentimos emoções fortes. Só assim a energia flui no seu percurso natural, sem que fique presa no corpo.

Modelos somáticos da PNL que nos ajudam

A maior parte dos modelos e práticas que utilizamos na Parentalidade Generativa são da Programação Neurolinguística (PNL), com foco na 3.ª geração. Um deles é o modelo S.C.O.R.E (Sintoma, Causa, Outcome (resultado), Recursos e Efeito). No vídeo em baixo, a mãe da PNL, Judith DeLozier e co-criadora do modelo, juntamente com Robert Dilts, fala-nos de dois aspectos particulares desta dança.

O que gera trauma e como

O stress, a dor física e emocional, trauma e outras experiências adversas fazem parte da vida. Existem infinitas causas possíveis, sendo que um trauma pode decorrer em consequência de um evento emocionalmente forte que não foi ultrapassado, ficou preso no corpo ou até de algo que deveria acontecer e não aconteceu. Por exemplo, quando uma criança não encontra na família o porto seguro, a empatia e generosidade necessárias para aprender a conectar-se com quem é e com os demais. Os adultos podem e devem guiar as crianças no sentido de as manter seguras, de forma a que desenvolvam resiliência e acedam aos seus recursos internos para recuperar perante as adversidades.

O que é a RESILIÊNCIA

Antes de avançar para os oitos passos propostos pela Parentalidade Generativa – assentes em muito do trabalho somático de Judith DeLozier e do Dr. Peter Levine – para a criação de resiliência, quero mesmo esclarecer o que entendemos pela mesma:

É a capacidade que todos temos de voltar a casa (ao centro), de recuperar do stress, sentimentos de medo, insegurança e outras emoções adversas.

1. Investigar os movimentos que acontecem no corpo (do adulto que está com a criança)

As crianças sentem a energia (somos energia, somos campo). Nós também. É por isso importante que sintamos primeiro quais os movimentos que emergem no nosso corpo e observar, numa escala de 0 a 10, qual a intensidade do medo, preocupação que nos habita, colocando o foco no presente, respirando profundamente.

2. Avaliar a situação

Se a criança demonstrar sinais de ansiedade ou choque, por exemplo: respiração superficial, confusão, desorientação, olhos vidrados ou se apresentar uma reacção emocional excessiva, é importante transmitir-lhe uma mensagem que a tranquilize, de segurança, com uma tonalidade suave, empática, clara, confiante… de que estamos juntos e seguros.

3. À medida que o choque passa, orientar a atenção da criança para as sensações no próprio corpo

Ao sair do estado de choque, a respiração tende a voltar ao normal, o rosto recupera a sua cor habitual, os olhos voltam a focar. Nessa altura é importante direccionar a atenção da criança para os sentimentos e movimentos que emergem no seu próprio corpo. Perguntar à criança – depois de observar onde é que ela coloca as mãos no seu corpo:– Como te sentes na barriga, no coração, no peito (ou noutra área do corpo que tenha observado)?

Pedindo à criança para descrever ou dançar (é ok fazer só o gesto) o movimento dessa sensação. Pode ser que sinta borboletas, há crianças que sentem chamas ou até pedras…

As sensações físicas no corpo, provocadas pelo trauma, geram um aumento de energia que cria, quase sempre, desconforto e dor. Portanto, reconhecer e perceber em que área no corpo está situada, quais são os sentimentos e as emoções associadas, é o início do importante processo de libertação dessa energia.

4. Desacelerar e seguir o ritmo da criança, observando com curiosidade as mudanças

Cuidar da criança desde um estado de centramento, presença, desde e com o coração, de forma amorosa e paciente. Com curiosidade, sem julgamentos. E isto é essencial, para auxiliar no processo de movimentação e libertação da energia presa no corpo da criança.

5. Continuar a validar as respostas físicas da criança

Vários estudos demonstram que a reação natural de chorar e tremer após uma experiência assustadora (como um acidente, por exemplo) é o que permite as crianças recuperarem a longo prazo. Por isso, ajudá-las, passa por permitir que expressem livremente as suas emoções.

6. Confiar na capacidade inata de cura da criança

Centrados, em consciência, só temos que confiar que a criança é um santuário de amor e cura. A nossa responsabilidade é a de ficar presente com ela, em vez de distraí-la do que está a vivenciar.

7. Incentivar a criança a descansar

Depois de libertar a energia, através das lágrimas, tremores, dança dos movimentos…. é importante descansar e dormir. Através do relaxamento dá-se o retorno à harmonia. Dormir e descansar é parte deste importante processo de cura.

8. Atender às respostas emocionais da criança ajudando-a a entender o que aconteceu

Depois da criança ter descansado, quando já estiver calma, é um bom momento para a incentivar a partilhar a experiência. Dependendo da idade e dos sistemas de representação preferidos (visual, auditivo, cinestésico) podemos pedir-lhes que façam um desenho, contem uma história ou até, que façam um teatro…

É importante que as crianças percebam que os sentimentos que as estão a habitar, como vergonha, medo, raiva, preocupação, constrangimento e outras emoções dolorosas são normais. Podemos partilhar com elas que já passamos por situações e sentimentos semelhantes. Pode acontecer que ao fazer a partilha, os sentimentos intensos apareçam novamente. Se acontecer, repetimos os passos anteriores, permitindo a libertação de energia ainda contida, sempre na presença de uma mãe, pai (de um adulto) empático.

Duas perguntas que faço nas minha sessões

A narrativa do corpo dispensa palavras. Ela é suficiente e fundamental porque não pode enganar, emerge do inconsciente:

  • Em que parte do corpo sente isso?
  • O que acontece quando presta atenção a essa parte do corpo?

Livros que ajudam a compreender e tratar o trauma

Hoje recomendo apenas um livro nesta área (dos mais de 15 que tenho) e cuja leitura recomendo vivamente, é: How the body releases trauma and restores goodness, Levine, P. (2010). In an unspoken voice:. Berkeley, CA: North Atlantic Books

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A consciência do Trauma na Parentalidade & Educação https://www.ritaaleluia.com/consciencia-trauma-parentalidade-educacao/ https://www.ritaaleluia.com/consciencia-trauma-parentalidade-educacao/#respond Wed, 09 Jun 2021 17:20:41 +0000 https://www.ritaaleluia.com/?p=7749 A consciência do Trauma na Parentalidade & Educação é a forma mais rápida de curar e prevenir dor e sofrimento desnecessário. E é por isso que é um tema da Parentalidade Generativa.

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Hoje recupero uma newsletter antiga, reeditada agora e inspirada na The Wisdom of Trauma Talks on Trauma Series que ontem teve início, com o Dr. Gabor Maté. (de quem fui aluna e costumo dizer, serei sempre) para vos falar de trauma na parentalidade & educação – do que é, como se manifesta – com a intenção de elevar ainda mais consciências para a sua existência, e para o facto de que não só é possível prevenir, como curar. Esta consciência permite curar as famílias e prevenir dor e sofrimento desnecessários, nas mesmas e já sabemos que as famílias são o microcosmo do mundo! Portanto, transformar uma família é transformar o mundo! Há esperança! Como diz Gabor Maté, “tudo é possível!”

Quantas vezes paramos para observar o movimento que emerge no nosso corpo (mente somática)? E para investigar a verdadeira causa do desconforto, sobretudo quando é frequente? Ou a causa da adição (que é um sintoma) que temos e pode ser qualquer uma, passar demasiadas horas nas redes sociais, comer excesso de doces, necessidade exagerada de sexo, pornografia, de limpeza, álcool, horas a fio em exercício físico…?

Todas elas são expressões de traumas, a grande parte congelados na 1.ª infância. Partes nossas que continuam por ser vistas, reconhecidas, acolhidas e transcendidas.

Mas afinal, o que é um trauma?

Existem várias descrições. Na Parentalidade Generativa estão presentes as de Gabor Maté e do Dr. Peter Levine (continuo a assistir às suas aulas on-line), e cujos ensinamentos são parte da certificação Practitioner em Trauma & Resiliência, do HeartMath Institute (a qual frequentei). O trabalho de ambos conecta com o que a Programação Neurolinguística (PNL), sobretudo Judith DeLozier (a mãe da PNL e responsável pela introdução da mente somática neste campo), nos diz relativamente ao tema, desde há pelo menos 40 anos.

“Trauma não é o que nos acontece. É o que acontece dentro de nós, como resultado do que nos aconteceu.”
Gabor Maté

“Trauma não é o que nos acontece, mas o que guardamos dentro de nós, na ausência de uma testemunha empática.”
Dr. Peter Levine

Em consequência, o que acontece é que nos desconectamos das nossas emoções e do corpo. Temos dificuldade em estar presente no aqui e agora e desenvolvemos uma imagem negativa de nós próprios, do nosso mundo. Começamos a defender-nos dos que nos rodeiam, mesmo quando nos querem bem.

Um trauma pode surgir de eventos que aconteceram e não deviam ter acontecido ou quando coisas boas que deveriam ter acontecido e não aconteceram. E pode também passar de geração em geração – trauma geracional (como vos explico no meu último livro “Gurus de Palmo e Meio” – até que alguém tenha a coragem de o curar.

Qual o maior desafio de um trauma?

Não é apenas reconhecer o que aconteceu no passado, até porque muitas vezes, é totalmente desconhecido, mas sobretudo, reconhecer as suas manifestações no presente e manifestam-se no corpo, é lá que estão armazenadas.

Como é possível uma criança ser traumatizada?

Para Gabor Maté, existem particularmente duas formas:

Uma é a criança ser vítima de violência familiar – agressões físicas, verbais, castigos, negligência… Outra é ao não ver as suas necessidades atendidas – conexão, amor, compreensão, não ser vista, reconhecida e aceite por quem é, em vez de quem gostariam que ela fosse.

Parece-me muito claro que podemos fazer diferente do que tem vindo a ser perpetuado desde há séculos. É mesmo essa a proposta da Parentalidade Generativa e é por isso que vamos continuar a trazer luz a este tema, numa comunidade global, alargada e generativa, em prol de algo maior.

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A energia transformadora dos arquétipos na parentalidade e na vida https://www.ritaaleluia.com/energia-transformadora-arquetipos-parentalidade-vida/ https://www.ritaaleluia.com/energia-transformadora-arquetipos-parentalidade-vida/#respond Wed, 09 Jun 2021 09:15:30 +0000 https://www.ritaaleluia.com/?p=7741 Introduzidos na PNL por Judith DeLozier, na década de 80, os arquétipos são parte da Parentalidade Generativa. Dançamo-los, integramo-los e transcendemo-los. É assim na nossa Viagem do Herói.

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“A viagem do herói exige que encontremos o que em nós é único, a nossa singularidade. E não podemos simplesmente encontrá-la sem a solidão suficiente para descobrir quem somos. No nosso caminho somos auxiliados por guias internos, ou arquétipos, cada um exemplifica uma forma de estar no caminho… Cada um tem uma lição para nos ensinar e preside a uma etapa diferente do nosso desenvolvimento.”
Carol Pearson

Desde a década de 80 que os arquétipos são parte oficial da Programação Neurolinguística (PNL). Introduzidos por Judith DeLozier (Judy) a mãe da PNL e pioneira mundial em sintaxe somática integram a Parentalidade Generativa (PG). Eles manifestam a energia inconsciente e estão presentes na natureza e na natureza de cada ser humano.

O psiquiatra Carl Jung e os seus sucessores descobriram que, no nível do inconsciente profundo, a psique de cada pessoa está conectada com o Inconsciente Colectivo, ao qual todos temos acesso. Este, por sua vez, agrega padrões intuitivos e configurações de energia (arquétipos) que se supõe herdadas de geração em geração e que se manifestam no corpo. São precisamente estes arquétipos a base dos sentimentos, pensamentos, comportamentos e experiências humanas mais comuns. Nesta Viagem do Herói (e são tantas ao longo da vida) dançamos e vencemos os nossos dragões, encontramos os nossos tesouros, a nossa identidade e voltamos para partilha-los com a comunidade.

Em quem me estou a tornar?
Quem é que o mundo pede que me torne?

Estas são as duas perguntas latentes na Viagem do Herói! Os recursos arquetípicos vivem em cada um de nós e podem ser despertados, desenvolvidos, chamados em vários estágios, contextos e idades. Entretanto, embora os arquétipos sejam predisposições universais e inatas, vão manifestar-se de forma distinta em cada pessoa, porque são filtrados através da nossa cultura e experiências pessoais.

Há centenas de arquétipos de autores diferentes. Nós utilizamos, sobretudo, os de Joseph Campbell, Stephen Gilligan, Carol Pearson e muito em especial, as posturas de Virgínia Satir. Judy costuma dizer que as próprias emoções contêm a energia dos arquétipos e “à medida que emergem no corpo, acordam algo em nós mesmos”. Mas diz mais👇🏻

Nós somos energia e o corpo é um Sistema de Representação, não cria e organiza apenas as emoções, ele é sábio! Codifica, descodifica, aprende, tem memória e oferece-nos, através dos seus movimentos, tantas pistas na sua estrutura superficial, como a linguagem na sintaxe linguística, ou até nas perguntas do Meta Modelo. Quando nos permitimos associar aos nossos movimentos naturais, as posturas dos arquétipos, é o início de uma profunda e transformadora viagem (e é por isso que eles estão presentes tanto na certificação internacional PNL Practitioner em Parentalidade Generativa quanto na do PNL Master Practitioner – prestes a chegar a Portugal! Ambas certificações NLP University California.

E é através da dança entre luz e sombra de cada arquétipo que descobrimos dons únicos e os colocamos ao serviço de algo maior, em congruência e coerência.

A Dança do Dragão

Partilho agora os arquétipos descritos por Carol Pearson, utilizados na Dança do Dragão, co-criada por Judith DeLozier e Robert Dilts que nos auxiliam a identificar as etapas chaves do nosso desenvolvimento, da nossa viagem pessoal. O lado luz de cada posições arquétipas, determina os recursos e as soluções necessários às etapas de transição da nossa vida.

Os arquétipos de Carol Pearson

A investigação desenrola-se ao redor do arquétipo do dragão que representa algo importante, misterioso e potencialmente perigoso. Alguns dragões no caminho da nossa existência humana, estão relacionados com a nossa adolescência, uma mudança profissional, até com a menopausa, doença, perda, a morte ou qualquer outra transição essencial da nossa vida.

Cada arquétipo deve ser acolhido na totalidade e possui luz e sombra. Como dizia Gregory Batesontudo em si contém o seu oposto.

O INOCENTE

Vive num Eden ou na serenidade da vida, num cenário onde o dragão não existe e todas as necessidades são preenchidas numa atmosfera de amor. Para os inocentes, o mundo existe para a sua satisfação. É um estado natural na criança e é uma negação da realidade no adulto. Ainda há adultos que não assumiram responsabilidade pessoal e que acreditam que os seus pais, cônjuges, amigos e organizações onde trabalham deveriam contribuir para tornar a sua vida paradisíaca. O inocente não é um arquétipo heróico, já que nada nos é exigido no paraíso, é antes, um arquétipo pré-heróico.

O ÓRFÃO

Deve enfrentar a realidade da queda. Há uma procura incessante por segurança. O órfão receia ser explorado e abandonado. Idealista, nega a existência do dragão (a impotência) ou procura ter a certeza de que ele não o encontrará. A sensação de impotência dá-lhe um vivo desejo de voltar à inocência original. Sente-se vítima e obrigado a crescer num ambiente hostil sem ter força, nem capacidade. Procura uma hierarquia benevolente (proprietário, conselheiro espiritual…) que tomará conta de si. Não controla as suas emoções e estas são muitas vezes paralisantes. A evasão (adições, trabalho…) são as formas que encontra para enfrentar a condição humana. A cultura programa as suas necessidades. Está sempre à espera de validação externa. Sente-se pobre, procura um trabalho fácil. O seu caminho é sair da inocência e vencer a negação da realidade para saber que sofrimento, dor, escassez e morte fazem, inevitavelmente, parte da vida.

O MÁRTIR

Aprende a dar, em comprometer-se e acredita que tem que sacrificar-se em prol dos outros. Quer resolver o conflito entre a procura do bem (bondade, generosidade, responsabilidade) e a fuga do mal e os seus piores medos – o egoísmo e a exploração). Perseguido pelo dragão (o sofrimento), procura aliviá-lo sacrificando-se para salvar os outros. Oferece o seu sofrimento porque é transformador. As suas emoções são escondidas para não ferir os demais. Acredita que o trabalho deve ser duro e desagradável e ao serviço dos outros. Vê mais virtude na doação e na pobreza do que na recepção dos bens. O caminho do Mártir é ser capaz de cuidar dos outros, de oferecer em liberdade e sem medo.

O GUERREIRO

Aprende a lutar para defender-se e molda o mundo à sua imagem. É forte e influencia o mundo ao seu redor, evita a fraqueza, a ineficácia e a passividade. Quer alterar o seu ambiente para que este se adapte às suas necessidades e aos seus valores. Utiliza a força da disciplina, a vontade e a luta. Reivindica direitos, seus e dos outros. Enfrenta o dragão (o medo) para matá-lo. Corajoso, luta pelo que crê e pelo que quer, apesar dos riscos. Aprende com a competição o gosto pelo sucesso. Molda os outros para ter êxito. Domina ou restringe as suas emoções para ter mais domínio. Trabalha muito para ter êxito e enriquecer, sabendo usar o sistema a seu favor. O seu caminho é ter mais segurança, confiança, coragem e respeito por si e pelos outros.

O MENDIGO

Com a intenção de se reencontrar sozinho. O Mendigo procura a independência, a autonomia, uma vocação e teme o conformismo. Para fugir do dragão (a solidão) que se identifica, vai deixar uma situação opressiva e partir sozinho ao encontro do desconhecido. A vida é uma aventura no mundo e no interior dele mesmo. É anti-normas conformistas e é assim que forma a sua identidade. Sente-se um estrangeiro, gosta de explorar novas ideias, novos mapas, de agir sozinho e assumir só e estoicamente as suas emoções. Procura a sua vocação ou um trabalho individual. É auto-didata e está pronto a sacrificar dinheiro para manter a sua independência. O seu caminho é o de enfrentar o medo e escolher ser ele mesmo, descobrindo quem é e o que quer para realizar a sua vocação.

O MÁGICO

Aprende a mover-se com a energia do Universo. O mágico, também conhecido por Xaman, procura a autenticidade, o equilíbrio com as energias do Universo, e atrair o que tem necessidade de acordo com as leis da sincronicidade. Teme a falta de profundidade, a alienação dele e do outro, a falta de centro. O mundo externo é o reflexo do mundo interno. Aceita e integra o dragão (a sombra ou uma parte não desenvolvida) para o trazer à consciência e transformá-lo. Percebe a vida mais como um processo e excede a noção estática de bem e do mal. Aprende para seu prazer ou em grupo. Quer relações equitativas e aprecia a diferença. Autoriza-se a exprimir as suas emoções e utiliza as suas mensagens.

Trabalha de acordo com a sua verdadeira vocação, sente-se rico com pouco ou muito e sem acumular, confiando que as suas futuras necessidades serão satisfeitas. O seu caminho é o de viver a alegria, abundância, a fé, a fidelidade à sua sabedoria interna.

Cada arquétipo projecta o seu modelo do mundo sobre os outros e sobre o seu ambiente. Influenciados pela energia de um arquétipo específico, podemos tender a ter pena da crueldade dos outro, do seu conformismo, da sua fraqueza, do seu egoísmo ou da falta de profundidade. E é assim que nascem tantos conflitos. Para o Mártir, a independência do Mendigo assemelha-se frequentemente ao egoísmo ao qual ele tem horror. Já o Guerreiro pode parecer insensível ao Órfão. A forma de estar e ser do Mágico que acredita que qualquer acção é justificada quando é autêntica pode ser vista como inadaptabilidade.

Como lembrava Campbell a mitologia diz-nos que aquilo que parece mais desafiante e no que tropeçamos é onde reside o nosso tesouro. . . . Onde parece mais desafiante é onde está o maior convite para descobrirmos poderes maiores e mais profundos em nós mesmos. E onde o poder de responder é bem-sucedido, surge uma nova amplificação da vida e da consciência.”

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