Família • Rita Aleluia https://www.ritaaleluia.com/tag/familia/ Awakening People Thu, 30 Dec 2021 11:05:26 +0000 pt-PT hourly 1 https://www.ritaaleluia.com/wp-content/uploads/2020/11/cropped-favicon-2020-32x32.png Família • Rita Aleluia https://www.ritaaleluia.com/tag/familia/ 32 32 10 crenças que criam um Natal perfeito em família https://www.ritaaleluia.com/10-crencas-criam-natal-perfeito-familia/ https://www.ritaaleluia.com/10-crencas-criam-natal-perfeito-familia/#respond Tue, 21 Dec 2021 10:30:50 +0000 https://www.ritaaleluia.com/?p=8565 Estas são 10 crenças da Parentalidade Generativa que ajudam e muito a criar um Natal perfeito em família. A primeira grande diferença para mim, na verdadeira celebração do Natal (e da vida), foi realmente transformar estas crenças em práticas.

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Engraçado ver que muitas famílias, quando escutam a palavra Natal, são invadidas por uma sensação acolhedora. Criam nas suas cabeças uma imagem de felicidade e gratidão. Outras não. Por variadíssimos motivos, nem todos se sentirão alegres e gratos nesta quadra. Somos energia e ela é movimento. Os nossos estados emocionais e físicos têm ritmos e histórias pessoais diferentes. Só que estes estados emocionais vão além de nós e o outro sente, mesmo que não verbalizemos.

Gosto muito de aplicar nesta quadra, a Trégua de Natal. Assim, transformo alguma crença limitadora que ainda me habite, em infinitas possibilidades que estendo ao ano inteiro. Se não se lembram o que é a Trégua de Natal, este artigo de opinião, da autoria de Matias Melim, explica com muita clareza. Nestes dias também me afasto consideravelmente, ou totalmente, das redes sociais. Gosto muito de sentir a minha presença em mim, sem ruídos externos além dos que intencionalmente escolho, para facilmente conectar com as minhas filhas e restante família. Desde um lugar de abundância e mais plenitude.

Para ajudar a (re)conectar com o essencial de cada um e criar um Natal mais harmonioso (perfeito nas suas imperfeições), trago 10 crenças da Parentalidade Generativa (generative parenting®):

  1. Os nossos filhos são quem são, não quem um dia imaginámos ou ouvimos dizer que deveriam ser. Esta crença já nos liberta de expectativas e ilusões e abre espaço para que as crianças possam manifestar quem são, em autenticidade e congruência;
  2. Os nossos filhos têm um espírito e essência únicos! Merecem ser honrados e celebrados! Não são versões de mini me;
  3. Querem ser aceites e pedem conexão! Não pedem correcção e julgamento (que acontece quando existe aprovação);
  4. Podemos deixar partir o medo e a necessidade de controlo. Elas são manifestações de uma criança interior a precisar de cuidado: a nossa;
  5. Os nossos filhos não precisam de conserto! São seres inteiros e perfeitos nas suas imperfeições;
  6. Não somos o nosso comportamento, os nossos filhos também não. O comportamento é sempre o melhor que podemos e sabemos ter a cada momento, tem uma intenção positiva e pode esconder uma necessidade que quer ser vista, acolhida e transcendida;
  7. É natural que os nossos filhos falhem. E isso não tem nada a ver connosco. É parte do seu próprio caminho. O nosso papel de pais é sermos guias e porto-seguro;
  8. Não é sobre competição, é sobre cooperação e esta emerge quando há conexão;
  9. Não existe parentalidade perfeita, porque não existem filhos ou pais perfeitos. Quando as famílias vivem a sua verdade, única, encontram a sua forma parental. A cada momento, a cada contexto;
  10. Relações saudáveis exigem presença e aceitação, pedem amor incondicional!

O centro do teu coração é onde a vida começa. O lugar mais belo da Terra.
Rumi

Agora, com as possibilidades que estas crenças geram, praticando coerência cardíaca, por palavras mais simplificadas, verdadeiramente desde o nosso coração, definimos uma intenção generativa acerca de como queremos viver e manifestar este Natal.

A primeira grande diferença para mim, na verdadeira celebração do Natal, foi realmente transformar estas crenças em práticas.

Em forma de mimo de Natal, proponho a leitura de dois artigos extra. Um deles da autoria da consultora sénior em PG, Patrícia Figueira. Ambos publicados no blogue da Generative Parenting (parentalidade generativa), da Aldeia Generativa (a comunidade global de famílias e profissionais generativos). Estas leituras ajudam-nos a criar mais serenidade, compaixão, disponibilidade, para nós, para os nossos filhos e para todos!

O que é e como funciona a coerência coração – cabeça, na parentalidade

Pais e filhos, a relação mais espiritual e generativa de todas 

Desejo um santo e luminoso Natal! Que no final, nos sintamos gratos por termos ousado amar. Ou não fosse o amor o conjunto das emoções generativas.

Rita

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Feminismo e Educação no século XXI não faz sentido… ou talvez faça https://www.ritaaleluia.com/feminismo-educacao-seculo-xxi/ https://www.ritaaleluia.com/feminismo-educacao-seculo-xxi/#respond Wed, 07 Mar 2018 21:43:35 +0000 http://www.ritaaleluia.com/?p=2528 Quando te disse que Feminismo e Educação no século XXI não faz sentido… ou talvez faça, é porque acredito que o Feminismo é sobre Direitos Humanos, Direitos das Mulheres, Direitos das Crianças, Direitos dos Homens, Direitos do Heterossexuais, Direitos dos Homossexuais, Direitos do Transgénero. E acredito que é por ser um conceito tão universal, uma forma de criar paz e harmonia no mundo que continua a incomodar os que ainda vivem presos a crenças culturais e religiosas castradoras das liberdades individuais. A mudança começa em casa, partilho contigo como.

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Quando, há quase 12 anos, engravidei pela primeira vez, depois de me envolver na bênção e na alegria que é esse estado, pensei (durante quase dois meses): “Aí vem um menino tão fantástico quanto o pai dele e o meu pai!”, até que senti que algo naquela afirmação era totalmente incongruente com a minha essência, com os meus valores e intenções e dei comigo a questionar as minhas crenças inconscientes: “Feminismo e Educação no século XXI não faz sentido… ou talvez faça, Rita!”

Faz!! Faz tanto sentido! Queres ver?

Depois do que experimentei na minha primeira gravidez, comecei a investigar – também com colegas (mulheres e homens) da IAGC – o que é afinal o feminismo (algo que continua a confundir-se com a queima de soutiens). Passei a integrar o conceito nas minhas práticas diárias e ainda tenho tanto para descobrir sobre o tema que é também um dos pilares da Conscious Systems.

Em duas das minhas muitas participações em palestras e programas de televisão sobre Parentalidade e Igualdade de Género, encontrei “especialistas” (curiosamente mulheres portuguesas) que defendem que a igualdade de género nada tem a ver com Feminismo. Que “isso do Feminismo é coisa de mulheres frustradas, de esquerda e anti-família”, tal e qual o que me respondeu uma destas senhoras que tem voz nesta matéria, em Portugal. Portanto, acredito que, falar do problema é falar da solução. Ganhar consciência da urgência de transformar estes tabus pode ser um primeiro passo.

Criança a dormir junto a um peluche astronauta.
© Rita Aleluia

Acredito no Feminismo, não por ser mulher, não por ser mãe de duas Meninas, acredito no Feminismo porque é sobre Direitos Humanos, Direitos das Mulheres, Direitos das Crianças, Direitos dos Homens, Direitos do Heterossexuais, Direitos dos Homossexuais, Direitos do Transgénero. E acredito que é por ser um conceito tão universal, uma forma de criar paz e harmonia no mundo que continua a incomodar os que ainda vivem presos a crenças culturais e religiosas castradoras das liberdades individuais.

Óbvio que biologicamente, Homens e Mulheres são diferentes, nunca esteve em causa e ainda bem que assim é. A questão do Feminismo coloca-se noutras frentes.

Quando te disse que Feminismo e Educação no século XXI não faz sentido… ou talvez faça, quero lembrar-te dos discursos de políticos, vindos de Homens – líderes mundiais, visceralmente sexistas e violentos contra as Mulheres, das abismais desigualdades entre Homens e Mulheres, nas assombrosas diferenças salariais entre ambos – quando Homens e Mulheres desempenham a mesma função e detêm as mesmas competências – quando no topo dos grandes palcos políticos e empresariais são os Homens quem ocupa os lugares de cimeira, quando nos jardins-de-infância e nas escolas do primeiro ciclo continuam a ser as Mulheres em maior destaque, quando na maioria dos lares continuam a ser as mães a assumirem a gestão da família o que inclui educação dos filhos, cozinhar, lavar roupa, engomar, nos anúncios em que o Homem aparece como uma figura máscula e a Mulher frágil e dependente, em tantas histórias infantis onde a Mulher surge como submissa…

E continuo a dizer-te que Feminismo e Educação no século XXI não faz sentido… ou talvez faça porque continuam a fazer-se julgamentos altamente depreciativos em relação a Mulheres que são sexualmente abusadas, fisicamente mal tratadas, psicologicamente devastadas, seja pelos seus maridos / companheiros, por estranhos, chefias e, cada vez mais, na relação do namoro! Porque continuam a existir redes de escravatura, prostituição e tráfico de Mulheres e de Meninas … E a lista parece não ter fim.

Família no interior de um modelo de um foguetão, num centro de visita da Nasa.
© Rita Aleluia

Muito já se avançou, continuemos então, a ser o exemplo do que queremos ver no Mundo. Guiemos as nossas famílias para que a missão prossiga com sucesso, para contrariar a visão restrita das mulheres. Ao melhorarmos as condições de vida de uma mulher, estamos implicitamente, a melhorar as condições de vida de toda uma comunidade. Os reflexos são imediatos, na sua auto-estima, auto-imagem, auto-confiança, nas suas intenções e objectivos. Cabe-nos a todos, apoiar todas as mulheres, todos os homens, todas as crianças, para que reconheçam comportamentos inadmissíveis, para que se defendam e para estabeleçam os seus limites de forma saudável.

E aqui, acredito que começa em casa e na escola, na forma como educamos as nossas crianças. No Mom’s Rules – Parentalidade com PNL e Generativa exploramos muito este tema e partilho muitas das práticas que introduzimos (eu e o meu marido, sim ele também é Feminista e ficou em casa, com a nossa primeira filha, até que ela completasse os nove meses) na dinâmica da nossa família.

Feminismo e Educação andam assim de mãos-dadas

  • Em casa há partilha. O pai e a mãe partilham tarefas domésticas, questões relacionadas com a educação dos filhos, com a gestão da família. São o exemplo que querem ver nos filhos e no mundo.
  • Trabalha o teu sistema de crenças:

Homens e Mulheres podem desempenhar as mesmas funções, ocupar os mesmos cargos, independentemente da cor, religião, orientação sexual;

Meninos e Meninas podem ambos pintar as unhas, usar cabelo curto ou comprido, escolher a roupa que vestem (sem esperarem validação externa), subir às árvores, jogar futebol, fazer ballet, serem super-heróis ou brincarem com varinhas mágicas… A auto-estima agradece;

Meninos também choram, também são calmos e queridos!
(Não têm que ser sempre apelidados de campeões e super-heróis)

As Meninas não têm que estar sempre sossegadas, também são inteligentes, curiosas e criativas!
(Não têm que ser sempre adjectivadas de bonitas e queridas)

Meninos podem vestir cor-de-rosa e Meninas azul.

Homens podem casar com Homens, Mulheres podem casar com Mulheres, existe amor, existe respeito, está tudo certo.

A diferença é o que nos torna únicos!

  • Nunca obrigues uma criança a beijar ou a abraçar alguém contra a sua vontade. Se o fizeres, ela acredita que o terá de fazer ao longo de toda a vida e isto pode impossibilitá-la de defender-se em caso de tentativa de abuso, por exemplo. Educa sem palmadas, sem obrigares a cumprir ordens ou o teu filho vai acreditar que alguém, mais forte do que ele tem direitos sobre si, que ele não é dono do seu corpo, nem da sua vontade. Além disso, um dia, essa criança pode ser o elemento mais forte e vai comportar-se como tal, assumindo o direito de não respeitar o próximo. Respeita os limites pessoais dos teus filhos! Liberta-te da crença de que a criança te diz “não” só para te testar e contrariar. Quando uma criança diz “não” é mesmo a sério. Conecta-te e investiga.
  • Escuta e observa as emoções, opiniões, constatações e desejos dos teus filhos, sem julgamentos e com presença. Com limites que façam sentido a todos, com igual valor e amor incondicional.
  • As Meninas dispensam serem sempre salvas por príncipes e podem ser elas mesmas bombeiras, polícias, militares, cientistas… Dispensam pilotar sempre os fogões, preferem aviões e foguetões.
  • Conta-lhes histórias de Homens e Mulheres reais, que se notabilizaram no mundo (na vossa família, na local onde vivem) por terem respeitado os Direitos Humanos.
Criança a ler um painel informativo num centro de visita da Nasa.
© Rita Aleluia

«She believed she could, so she did.»

A minha filha mais nova, aos dois anos começou a dizer que vai ser a primeira bailarina astronauta, na NASA. Hoje, aos quatro, mantém a afirmação, acrescenta que é uma “bailarina astronauta das estrelas” e continua a vibrar e a divertir-se muitíssimo mais nas visitas e explorações que faz nos centros espaciais da NASA do que em qualquer Disneyland que visita. E sim, também gosta de vestir cor-de-rosa, usar saias de tule e gosta de princesas, só que lhes atribui competências de astronautas e cientistas.

Acredito enquanto mulher, mãe e profissional da IAGC, que podemos tornar o nosso Mundo num lugar ainda mais pacífico e harmonioso: E sabes uma coisa? Além de acreditar, sinto que faço isso, todos os dias. Convido-te a explorares algumas afirmações conscientes que podem despertar-te, ajudar-te a quebrares o preconceito e a seguires em frente, rumo ao teu propósito.

Desejo-te um dia, uma semana, uma vida, muito feliz e feminista!

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O segredo das famílias mais felizes na Terra https://www.ritaaleluia.com/segredo-familias-mais-felizes-terra/ https://www.ritaaleluia.com/segredo-familias-mais-felizes-terra/#respond Wed, 21 Feb 2018 10:01:25 +0000 http://www.ritaaleluia.com/?p=2418 Esta semana entrevistei Isabella Arendt, uma das responsáveis pelo Instituto de Pesquisa sobre a Felicidade, na Dinamarca. Isabella conta que educar os filhos na Dinamarca é torná-los independentes e criar adultos responsáveis. É uma cultura em que as crianças aprendem a entender a mensagem e assumir a responsabilidade, em vez de terem castigos físicos. Isabella lembra que, no fundo, somos responsáveis pela felicidade das pessoas à nossa volta, e devemos ser livres de fazer as nossas próprias escolhas na vida.

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Isabella Arendt trabalha como analista no Instituto de Pesquisa sobre a Felicidade, na Dinamarca. Este Instituto mede a qualidade de vida, examinando diferentes dimensões, como a dimensão cognitiva, afetiva e eudemónica. Isabella está a fazer um Mestrado em Ciência Política na Universidade de Copenhaga. Escreveu a sua tese de Licenciatura sobre as políticas de família na Dinamarca. Intervém na política dinamarquesa e tem um interesse pessoal sobre políticas de família e no equilíbrio entre o trabalho e a vida pessoal, com o objetivo de tornar crianças e adultos mais felizes, descobrindo padrões comuns nas pessoas felizes e aplicando-os para aumentar a felicidade global.

«Muitas vezes vemos as crianças a assumir responsabilidades desde muito novas e são convidadas a participar. São educadas para terem consciência da sua responsabilidade de contribuir para a sociedade e para cuidar dos outros.»

Que aspetos fazem a diferença nas famílias dinamarquesas?
Para as famílias dinamarquesas, é normal que ambos os pais trabalhem e é muito comum que todas as crianças estejam em jardins de infância. Muitas vezes dentro da oferta pública. Também é comum viverem juntos em família, ter irmãos e avós que vivem mais longe, espalhados pelo país. Educar os filhos na Dinamarca é torná-los independentes e criar adultos responsáveis. Muitas vezes vemos as crianças a assumir responsabilidades desde muito novas e são convidadas a participar. São educadas para terem consciência da sua responsabilidade de contribuir para a sociedade e para cuidar dos outros.

Isabella Arendt, Copenhaga
Isabella Arendt | © Mikael Arendt Laursen

Existe alguma “fórmula” no subconsciente coletivo dinamarquês para que as famílias vivam em harmonia?
Muitas famílias querem viver em harmonia. Mas a taxa de divórcio na Dinamarca é também muito elevada. Por isso acredito que muitos dinamarqueses desejam poder procurar sempre aquilo que acham melhor para si. E por vezes isso não significa manter a família junta. Os dinamarqueses prezam a sua liberdade como um valor igualmente importante.

«Na Dinamarca temos uma cultura em que as crianças aprendem a entender a mensagem e assumir a responsabilidade, em vez de terem castigos físicos.»

Em muitos países europeus, gritar, dar uma palmada e castigar as crianças são comportamentos socialmente aceites e defendidos. O que pensa destas práticas?
Na Dinamarca, a lei proíbe bater em crianças ou magoá-las seja como for. E na Dinamarca temos uma cultura em que as crianças aprendem a entender a mensagem e assumir a responsabilidade, em vez de terem castigos físicos.

Barcos e prédios de arquitectura típica em Nyhavn, Copenhaga.
© Agostinho Mendes

Como é que acha que podemos educar para a felicidade?
Primeiro devemos ter consciência da nossa própria felicidade. Somos responsáveis pela nossa própria felicidade – e somos responsáveis pela felicidade das pessoas à nossa volta. Depois, podemos educar informando as pessoas sobre o que leva à felicidade. Isso significa, por exemplo, que as relações sociais e uma boa saúde são mais importantes do que um aumento dos rendimentos. No Instituto tentemos educar e informar as pessoas. E esperamos chegar a muitas pessoas todos os anos e fazê-las trabalhar na criação da felicidade.

«Somos responsáveis pela nossa própria felicidade – e somos responsáveis pela felicidade das pessoas à nossa volta.»

Como é que podemos libertar uma mãe do peso de uma família?
Achamos que as mães costumam ser felizes nas suas famílias, mas também vemos que existe uma coisa chamada “vazio parental”, em que os pais sentem uma diminuição da felicidade quando têm filhos, mas depois um aumento quando têm netos. Achamos que isto se deve às preocupações que surgem quando temos filhos. Isto pode ser evitado com boas políticas de família, como se faz nos países como a Dinamarca, a Suécia e a Holanda. Aqui o vazio é menor, porque os pais não têm de se preocupar com escolas ou hospitais para os seus filhos. Existem bons apoios para as crianças e muitas maneiras de ser família, que facilitam que cada um encontre a forma que melhor se adapta à sua própria família.

Criança no colo da mãe no meio de um campo de trigo verde.
© Rita Aleluia

Bondade, confiança, empatia, igual valor… estes elementos são a chave para uma família feliz?
Sim, acreditamos que laços sociais fortes e saudáveis são importantes. E os valores que refere são positivos na criação de fortes laços sociais, bem como a liberdade para fazermos as nossas próprias escolhas na vida.

O que falta fazer para termos um mundo em que as famílias vivam em harmonia, e em que prevaleça o igual valor e a responsabilidade?
Acreditamos que ter boas políticas de família e uma consciência política para cuidar das necessidades das famílias e das crianças são passos importantes para alcançar esse objetivo.

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Avós elevam Portugal ao país onde os pais são mais felizes https://www.ritaaleluia.com/avos-elevam-portugal-pais-onde-pais-sao-felizes/ https://www.ritaaleluia.com/avos-elevam-portugal-pais-onde-pais-sao-felizes/#respond Wed, 07 Feb 2018 08:45:28 +0000 http://www.ritaaleluia.com/?p=2368 Os avós elevam Portugal ao país onde os pais são mais felizes! Este é o resultado dum estudo da Universidade do Texas, elaborado em 2005. Os números traduzem uma realidade inegável: 72% dos pais revelam que os avós são os parceiros na educação dos seus filhos. Os avós, aqueles que te dizem que és perfeito tal e qual como és, que olham para ti sem expectativas. Que te mostram, na primeira pessoa, o que é responsabilidade, compaixão, respeito e integridade. Em casa dos avós é sempre Natal e que bom que é. Bem-hajam!

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Porque acredito que a vida só faz sentido quando partilhada, olhos nos olhos, braços nos braços, colo no colo, com muito amor incondicional, mimo, carinho, presença e escuta e porque creio mesmo que são os avós os mestres de todas estas qualidades e muito mais, os resultados do estudo que te falo em seguida, fazem muito sentido: Os avós elevam Portugal ao país onde os pais são mais felizes! Como diz o psicólogo Eduardo Sá, “os avós são o reservatório mundial da bondade”.

E são mesmo!

O estudo levado a cabo por uma equipa de investigação orientada por Jennifer Glass, catedrática de Sociologia na Universidade do Texas – “Parenthood and Happiness”: Effects of Work-Family Reconciliation Policies in 22 OECD Countries”, estudou o fosso de felicidade parental e o nível de liberdade que os pais têm em cada país. Resultado, os avós elevam Portugal ao país onde os pais são mais felizes! Ah, já te tinha dito, é que fiquei tão feliz com a constatação científica de algo que eu já sentia há muito que não me canso de apregoar esta ventura!

De facto, Portugal encontra nos avós uma rede de apoio que países escandinavos, por exemplo, encontram em escolas, jardins-de-infância, licenças parentais de 52 semanas, apoios financeiros à família (incluindo desempregados), férias remuneradas e uma série de outros protocolos que permitem conciliar em harmonia e estabilidade, emprego e família.

Avó e filhas da Rita Aleluia numa sala com paredes de pedra e um piano.
© Daniela Sousa

Este estudo teve início em 2005, num universo de seis mil crianças, milhares de pais e avós. As rotinas familiares foram estudadas à lupa. Os números traduzem uma realidade inegável: 72% dos pais revelam que os avós são os parceiros na educação dos seus filhos. Que não só os acompanham nos famosos (e quanto a mim, dispensáveis) T.P.C como também nas actividades extra curriculares. Além disso, cozinham, tratam muitas vezes da lide doméstica da casa dos filhos e consequentemente dos netos (dava azo a outra investigação, mas por agora, foquemo-nos na actual) e tudo isto permite com que os pais fiquem com mais tempo livre aumentando os níveis de felicidade e que os avós continuem a sentir que são úteis e se realizem através dos que mais amam.

Com base em práticas do Success Factor Modeling (SFM) , a própria Dinamarca, exemplo de país feliz, criou os aquilo a que chama “Sistemas de Avós Emprestados”. O Happiness Research Institute revela que várias cidades dinamarquesas têm grupos de cidadãos séniores que se voluntariam para ser avós emprestados a famílias específicas. Meik Wiking, presidente deste instituto, sugere que outras comunidades, noutros países, façam o mesmo e consigam assim alcançar a felicidade das famílias portuguesas.

O que aqui celebramos são os avós, aqueles que te dizem que és perfeita/o tal e qual como és, que olham para ti sem expectativas. Que te mostram, na primeira pessoa, o que é responsabilidade, compaixão, respeito e integridade. Que passam os valores da vossa família e abrem espaço para deixar sair o que está a mais e emergir o que deve ser acolhido, sem dramas, com fé, em paz. Exemplos vivos do que é assumir e cumprir os compromissos. Há dias partilhava aqui a importância dos cuidadores serem, também eles, cuidados. E os avós são esses cuidadores e cuidados, em simultâneo. Seres de uma cumplicidade dócil e responsável.

Avô e netas numa sala com paredes de pedra.
© Daniela Sousa

Muitos dos avós portugueses, experienciaram vidas exigentes (ao nível político e financeiro, por exemplo), vidas que os filhos já não conheceram (e ainda bem), experiências que são história, que podem partilhar, na primeira pessoa com os netos e que vão muito além do que estes podem encontrar numa pesquisa electrónica.

Os avós são a paciência, a serenidade em pessoa e sabem ser crianças novamente, sem pudores nem regras impostas. Guardadores do templo duma sabedoria à qual os pais, por força da idade, ainda não chegaram. Guardam também tesouros que outrora, por inexperiência ou falta de tempo, não passaram aos filhos, partilhando agora com os netos. Em casa dos avós é sempre Natal e que bom que é.

É fácil reconhecer porque é que os avós elevam Portugal ao país onde os pais são mais felizes!

Bem-hajam e parabéns aos avós (aqueles que o são: os de sangue e os emprestados)!

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É ou não para mim? https://www.ritaaleluia.com/e-ou-nao-para-mim/ https://www.ritaaleluia.com/e-ou-nao-para-mim/#respond Wed, 13 Dec 2017 10:26:45 +0000 http://www.ritaaleluia.com/?p=2239 O ‘Mom’s Rules’ é ou não para mim? Este é um curso de desenvolvimento pessoal. Destina-se a todos quantos querem trabalhar em si, em elevar o seu nível de consciência para o patamar seguinte. Exploras as intenções, valores, emoções, comunicação eficaz, limites (os teus)… Sentes e levas o que é melhor para ti, para ser colocado ao serviço da tua família.

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Há dias uma amiga de longa data perguntou-me: “Rita, o ‘Mom’s Rules’ é ou não para mim?” E tu podes estar a colocar a mesma questão. Então é assim:

  • Se pretendes aprender regras e métodos para “domesticar” as tuas crianças;
  • Se queres saber como levá-las a beber a água da tua fonte;
  • A que te obedeçam…

A resposta é NÃO! O ‘Mom’s Rules’ não é para ti. Este é um curso de desenvolvimento pessoal. Destina-se a todos quantos querem trabalhar em si, em elevar o seu nível de consciência para o patamar seguinte, em estar mais disponível e presente para os seus filhos, netos, educandos… Em respeitar cada essência.

Aqui, em ambiente seguro, falamos e exploramos as intenções, valores, emoções, comunicação eficaz, limites (os teus)… Sentes e levas o que é melhor para ti, para ser colocado ao serviço da tua família.

O curso assenta nas práticas da Conscious Systems, desenvolvidas por Rita Aleluia, membro profissional da IAGC. A PNL, o Success Factor Modeling e o Coaching Generativo, são aqui uma mais-valia inigualável.

Se te faz sentido, então É PARA TI!

Bem-vinda/o!

Estes são alguns testemunhos das duas últimas edições:

«Finalmente encontrei a porta por onde queria entrar

ALELUIA, Rita! Com o ‘Mom’s Rules’, finalmente encontrei a porta por onde queria entrar. A parentalidade pode ser mágica. Agora sinto que estou mais atenta, consigo aperceber-me dos momentos chave, consigo escolher outro caminho. Sinto-me tão Grata por te ter encontrado, porque a tua partilha é magnificamente Genuína!»

Sónia Viana – Mãe e funcionária pública

Mãe e criança sentadas no chão, encostadas a parede forrada com madeira e mapa no chão.

«O que mudou em mim foi algo gigantesco!

À medida que fui fazendo o curso ‘Mom’s Rules’, o que mudou em mim foi algo gigantesco! Apesar de a essência já estar em mim, pelo amor que tenho pela minha profissão, havia pequenas coisas que não faziam sentido para os meninos e julgava-os sem ter essa intenção. Pequenas coisas como o “time in” e o compreender as reações dos meninos e deixá-los simplesmente reconhecerem e estar em contato com as suas emoções, é maravilhoso. A minha sala é mais harmoniosa e com isso sinto-me feliz! Muito obrigada pelo apoio e carinho!»

Sandra Vieira – Educadora de Infância prestes a dar à luz

«É o acordar, o despertar para um conjunto de ações, reações e emoções!

O curso ‘Mom’s Rules’ é o acordar, o despertar para um conjunto de ações, reações e emoções que nos catapultam todos os dias e compreender as consequências das nossas atitudes! É aprender a mudar o nosso discurso, os nossos gestos, as nossas percepções para ajudar-mo-nos a nós e aos que nos rodeiam a serem mais fortes, mais felizes e de bem com o mundo que nos rodeia.»

Patrícia Drumond Fernandes – Mãe a tempo inteiro, funcionária pública nas horas vagas

«Momentos de descoberta que me fizeram ter mais consciência do meu ser e identidade

O curso ‘Mom’s Rules’ foi muito além de formação. Foram momentos de partilha, de descoberta, onde pude ser eu mesma, na minha autenticidade, nas minhas fragilidades e emoções! Foram momentos de reflexão que me fizeram ter mais consciência do meu ser, dos meus valores e da minha identidade, percebendo melhor as minhas reações para torná-las em acções mais positivas e fluidas, compreender que o mais importante é o amor incondicional na sua plenitude. Também como profissional ligada à educação levou-me para outros horizontes, através de outras perspetivas. Muito, muito grata por esta aprendizagem, descoberta, viagem que vai até ao mais íntimo do nosso ser em busca de autenticidade, liberdade e amor incondicional para connosco, com os outros e com a Vida. Grata por esta partilha a todas as colegas e um grata, com muito carinho, a este ser lindo e autêntico, Rita Aleluia!»

Micaela Nogueira – Mãe e Educadora de Infância

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Dicas para ensinar a prática da gratidão às crianças https://www.ritaaleluia.com/dicas-para-ensinar-pratica-gratidao-criancas/ https://www.ritaaleluia.com/dicas-para-ensinar-pratica-gratidao-criancas/#respond Wed, 06 Dec 2017 10:02:10 +0000 http://www.ritaaleluia.com/?p=2208 És o primeiro modelo para o teu filho, podes escolher começar a encorajá-lo a praticar o hábito da gratidão, tão saudável e essencial à vida. Quanto mais gratidão praticares mais o teu filho a vai enraizar em si e ser, ele próprio, exemplo para os que o rodeiam. Sê o exemplo de gratidão em cinco passos.

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O que vais ler a seguir são algumas das infinitas dicas possíveis para ensinar a prática diária da gratidão às crianças, mas não só, aos adultos também!
Estes, são gestos de amor, generosidade e auto-cuidado, que fazem parte da proposta da Parentalidade com PNL & Generativa. Já não sei (nem quero) viver sem a prática diária da gratidão. Sem esta, acredito que a vida perde tanto do seu propósito.

gra·ti·dão
(latim gratitudo, -inis)
substantivo feminino
Sentimento de lembrança e agradecimento por um bem recebido, em relação ao autor. = RECONHECIMENTO
2. Qualidade do que é grato.
“gratidão”, in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa (https://www.priberam.pt/dlpo/)

Sendo tu o primeiro modelo para o teu filho, podes escolher encorajá-lo neste hábito tão saudável e essencial à vida. Quanto mais gratidão praticares mais o teu filho a vai enraizar em si e ser, ele próprio, exemplo para os que o rodeiam.

«Gratidão gera gratidão»

1. Agradecer

O “obrigada/o” socialmente correcto não é um exercício de gratidão. Mostra ao teu filho como pode realmente agradecer a alguém, desde o coração, com verdadeiro sentimento de gratulação, com autenticidade. Quando alguém cozinha para ti, em vez de dizeres simplesmente: “Obrigada/o”, podes expressar-te assim: “Agradeço, de coração, a tua preciosa ajuda. Hoje cheguei a casa exausta e este teu gesto fez-me sentir amada, é tão bom, sinto-me muito melhor agora.” Ou, podes simplificar e dizer apenas: “Agradeço-te por teres cozinhado para mim, sinto-me tão especial.”.

A expressão da gratidão é uma força poderosa.”
Deepak Chopra

2. Apreciação

Dependendo da idade do teu filho, podes apresentar-lhe esta proposta como um jogo diário. Partilhem entre vocês (família) um exemplo de algo pelo qual estejam gratos nesse dia. Podem aproveitar para o fazer quando saem da escola, a caminho de casa, ou antes de dormirem, por exemplo.

3. Voluntariado

Vivemos em sociedade, somos a sociedade. Encoraja o teu filho a partilhar brinquedos, livros, roupas, calçado… com os que menos têm. Ou podem dar asas à imaginação e juntos porem em marcha os vossos dotes culinários, cozinharem uma refeição ou fazerem um bolo e levarem aquele vizinho que vive sozinho, sem a companhia da família. Coloquem a vossa criatividade a todo o vapor e pratiquem empatia.

Embalagens com doces em forma de coração.

«A gratidão transforma»

4. A lista da gratidão

Pede ao teu filho que faça uma lista de coisas/ acontecimentos, deste ano que agora termina, e pelos quais está grato. Se ainda não consegue escrever, ajuda-o nessa tarefa ou podem desenhar juntos…

5. Atenção ao marketing

Quando o teu filho (e contigo é igual) está demasiado exposto a publicidades, começa a desenvolver o desejo de possuir bens materiais e perde a noção do que já tem, assim como a noção de gratidão em relação ao que já recebeu (e tantas vezes acumula no quarto). É-te ou não familiar? Basta que faças uma gestão consciente das campanhas de marketing a que tem acesso.

Convido-te a fazeres uma pausa e sentires, pelo que estás verdadeiramente grato, aqui e agora?!
Aproveito para expressar a minha sincera e profunda gratidão pela tua presença diária e confiança. Por acreditares na Parentalidade com PNL & Generativa e, acolheres, integrares e transcenderes o medo, fazeres diferente, para além dos comentários menos simpáticos de serem escutados. Por seguires o teu coração e criares uma família em amor e presença. Uma família conecta e autêntica. O 2019 NLP Award, in Education é teu também!
Obrigada!!
* texto revisto a 22 de Julho, de 2019

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Dez perguntas que podem mudar a tua vida https://www.ritaaleluia.com/dez-perguntas-podem-mudar-tua-vida/ https://www.ritaaleluia.com/dez-perguntas-podem-mudar-tua-vida/#comments Wed, 29 Nov 2017 09:46:29 +0000 http://www.ritaaleluia.com/?p=2186 Dez perguntas que podem mudar a tua vida. São questões para que reflictas em que patamar está a tua relação contigo e com o teu filho. A relação mãe – filho, pai-filho é a relação mais importante de toda a tua existência! Aceita conscientemente este convite e abre o teu coração, vê o teu filho voar. Cada acontecimento da tua vida é uma chamada para o patamar seguinte, para trabalhares em ti, na tua autenticidade. E está sempre tudo certo, está sempre tudo bem!

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Acredito que os nossos filhos são enviados de Deus para nos reposicionarem nas nossas vidas, para nos despertarem para o essencial. Sei que vieram para nos ensinar e sei também que estas dez perguntas podem mudar a tua vida.

A relação mãe – filho, pai-filho é a relação mais importante de toda a tua existência! Aceita conscientemente este convite e abre o teu coração, vê o teu filho voar.

10 Perguntas para reflectires:

1. Queres mesmo que o teu filho seja uma versão ‘mini you’?
Não é porque o deste à luz ou concebeste que ele te pertence. Ele tem a sua própria essência, alma e missão neste Planeta, totalmente distintas das tuas. Assim como tu, o teu filho é um SER único que merece existir tal e qual como é! A aceitação do teu filho é o primeiro passo para a vossa conexão.

2. O que aconteceria se soltasses a necessidade de teres o teu filho a pedir-te constantemente aprovação?
Deixa de lado a necessidade de controlo e confia no teu filho, confia sobretudo em ti. Este é talvez o teu maior desafio.

3. Precisas mesmo que ele seja avaliado por um professor com nota “excelente”, para sentires orgulho dele e divulgares nas redes sociais?
Ele só precisa de sentir que o amas e o aceitas incondicionalmente, tal e qual como é, na sua autenticidade, sem julgamentos!

4. Acreditas mesmo que ao quereres protege-lo da dor o estás a apoiar?
Esta necessidade emerge apenas da tua ansiedade, dos teus medos. Aprende a vivenciar e a acolher cada emoção que sentes e aí sim, estás em condições de ser o exemplo que ele precisa para aprender a lidar com a dor e com a imperfeição natural do mundo.

Quadro de xisto, escrito com giz, sobre uma mesa de madeira.
© Daniela Sousa

5. Dói-te quando alguém da “rua” te rejeita?
É normal e vai acontecer ao longo de toda a vida. Não agradamos a gregos e a troianos e isso é sinal de congruência com os nossos valores. A única rejeição que podes evitar é a tua em relação ao teu filho. Essa, a existir, é profundamente tóxica e significa que te auto-rejeitas, sentimento que pode ditar o teu fim.

6. Uma crença social (convenientemente) instalada murmura que “não és suficientemente boa mãe. Escolhes continuar a alimentá-la?
Está na hora de parares. Fazes sempre o melhor que podes e sabes a cada momento. Continua a trabalhar na tua melhor versão.

7. O teu filho não tem o último modelo de consola de jogos, de telemóvel, de prancha de surf..?
Boa! Parabéns! Ele só precisa do teu tempo, escuta activa, presença e atenção. O “luxo” (aquele que o dinheiro compra) é secundário. Começa a escutar-te a ti mesma/o, e depois estás pronta/o para escutares o teu filho.

8. E se parares de afirmar que tens que mudar toda a tua vida por causa do teu filho?
Só tens que mudar o momento presente! Só isso! É nele que vives! Além disso, nunca tem a ver com o teu filho, tem sempre a ver contigo, com os recursos que dispões a cada momento para lidar com o que a vida te oferece.

9. De quem são os limites aplicados no dia-a-dia da tua família?
Foram criados por todos os elementos da casa ou são regras que te foram impostas? São normas com as quais cresceste? Fazem-te sentido?

É que se não te fazem sentido o teu filho vai captar à légua e naturalmente desafiar-te. É um convite à introspecção e a reveres as tua intenções.

10. Sentes-te o ‘Holon’ parte do grande ‘Holon’?
Somos todos parte de algo maior e transcendente, o ‘Holon’.
Deixo-te um mantra para que te lembres sempre disso:

“Tu és o todo!
Tu és completa/o!
Tu és digna/o!
Quando vejo isto em ti, vejo também o mesmo em mim.”

Computador portátil, smartphone e agenda sobre mesa de madeira.
© Daniela Sousa

Todo o tipo de interacção que tens com o teu filho é um reflexo da tua relação contigo mesma/o. A tua vida exterior é o reflexo do teu sistema de crenças interiores e cada acontecimento da tua vida é uma chamada para o patamar seguinte, para trabalhares em ti, na tua autenticidade.

Há dias, estive à conversa (na segunda parte do programa – 15:22) com a Sofia Relvas, precisamente sobre a magia de algumas destas questões.

Rita Aleluia no programa Madeira Viva, da RTP Madeira
Clicar para ver vídeo (minuto 15:22)

E sabes uma coisa? Está sempre tudo certo, está sempre tudo bem.

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Visitar o Parque Rural do Tambor em família https://www.ritaaleluia.com/visitar-parque-rural-tambor-familia/ https://www.ritaaleluia.com/visitar-parque-rural-tambor-familia/#respond Wed, 12 Apr 2017 08:45:54 +0000 https://www.ritaaleluia.com/?p=885/ Viver dias felizes, em família, ao som do tambor, numa caravana cigana, à fogueira sob o céu estrelado. Experiências intensas que fomentam a conexão entre pais e filhos.

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“Que a Paz ecoe”, mais do que um desejo é uma prática contínua para os que escolhem visitar o Parque Rural do Tambor em família!

A 30 minutos de Lisboa, em Aveiras de Cima, este colossal espaço verde revela tesouros em forma de experiências intensas ao som de um acolhedor: “Bem-vindos ao campo”, que nos é dado pelos queridos Sandro e Sissi, as almas deste lugar mágico. A este encantador casal junta-se a filha, a querida Carlota e a Maria Papoila e Maria Violeta, duas deliciosas caravanas ciganas (onde podem pernoitar) – compostas por cores hospitaleiras, uma cama de casal, colchão ou berço, aquecedor, rádio e casa-de-banho com duche! Nós… ADORAMOS!

E visitar o Parque Rural do Tambor em família é também conectar-se entre si e com o meio ambiente. É viver a possibilidade de praticar os pressupostos chaves da parentalidade. É nutrir-se de dias tão simples e felizes! É repousar sob a sombra de árvores, acordar com o balir da Amélia e da Amália, duas ovelhas tão afectuosas que fazem as delicias dos mais pequenos que aproveitam todas as oportunidades, numa tentativa vã, de as apanharem. E, depois do pôr-do-sol, é tempo de descalçar os sapatos e sentar no chão, numa tenda índia, em frente à fogueira que aquece as noites e a alma dos que ali se juntam em partilha. O espaço é comunitário e permite que nasçam novas amizades entre famílias que compartilham histórias e vivências enquanto assam marshmellows. Mas há mais: cigarras, sapos e pirilampos, juntam-se à festa!

O que é impossível encontrar quando decidirem visitar o Parque Rural do Tambor em família?

Piscina, password do WiFi, televisão, restaurante, shopping.

A natureza e o bem-estar dos que aqui vivem ou visitam, vem em primeiro lugar e o recolher “obrigatório” é às 22:00 horas. Momento ideal para viver o “aqui e o agora” sob um infinito céu estrelado.

Os dias são recheados com passeios, por entre baloiços, jogos tradicionais rurais, oriundos de várias partes do mundo, ordenha da vaca, circuito dos animais, corrida de sacos, piqueniques, passeios de pónei ou cavalo e tudo o mais, até onde a vossa imaginação vos levar.

O regresso a Lisboa ficou marcado pelas lembranças de dias felizes e a certeza de que vamos regressar. Ainda resta alguma dúvida se devem ou não visitar o Parque Rural do Tambor em família?

P.S – E nem vos tinha dito que o Sandro, vos leva o adorável pequeno-almoço à caravana, numa cesta de piquenique, com pão acabado de cozer no Parque!

 

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