Às vezes sentimos dificuldade em acolher, amar e respeitar a própria incerteza, vulnerabilidade, medo, insegurança, ansiedade… que têm vindo a ser instaladas no campo, ao longo dos últimos meses, em consequência de uma pandemia global. É bom estar consciente de que todos esses sentimentos são normais e são também sombras, com uma mensagem que só a nossa luz interior é capaz de escutar e amar para podermos seguir em frente, mais fortes e inteiros, enquanto humanidade. Se praticas a Parentalidade com PNL & Generativa já sabes que funciona e de que maneira!

Como mergulhamos num estado CRASH?

Quando nos deixamos influenciar negativamente por estes sentimentos, geramos pensamentos e comportamentos tóxicos. Somos impelidos a agir sem clareza mental, desde um lugar de dor, sofrimento, hostilidade e sem saída. Desconectados de nós mesmos e do outro [que é tantas vezes o nosso filho]. A partir deste estado CRASH não só não vemos alternativas, como geramos inflexibilidade, contração neuromuscular, rigidez, reactividade, vitimização, excesso de diálogo interno, em modo espiral e por medo estagnamos ou emerge a repetição de comportamentos. Podem traduzir-se em ameaças, excesso de protecção, isolamento, agressão verbal… [espreita o primeiro capítulo do meu último livro Gurus de Palmo e Meio]

O estado CRASH acontece porque nos ausentamos do único momento que temos, o presente! Viajamos ou para o passado ou para o futuro. É portanto, uma chamada ao aqui e agora! É uma chamada a estar presente na Vida e a vivê-la na sua plenitude!

3 perguntas que produzem clareza mental e nos tiram do estado CRASH

As questões que aqui devem ser colocadas são:

• “Quem sou eu além do que estou a sentir?”
• “De que forma posso atravessar a crise sem me tornar a própria crise?”
• “Como posso ser o melhor exemplo para o meu filho?”

É então, que com compaixão e aceitação, com humildade e generosidade, podemos permitir-nos trazer consciência ao que estamos a sentir. Se os nossos filhos nos veem diariamente, em modo CRASH e lhe damos o nome Covid19 ou Coronavirus, também eles seguirão o nosso exemplo. Instala-se uma âncora destrutiva que dispara cada vez que escutam ou veem algo relacionado com o tema. É por isso urgente que nós, adultos, aprendamos, de uma vez por todas, a relacionar-nos com esta realidade.

A incerteza é parte da vida!

Enquanto comunidade, podemos e devemos acolher, integrar e transcender o medo que nos atira para as malhas do pânico, da histeria, da necessidade de controlo, do ego. É possível fazer diferente!

E sim, cada família saberá quais os meios de protecção conhecidos que quer adoptar e está tudo bem. Desde que sejam sempre decisões informadas, questionadas, fundamentadas e conscientes, que aproximem seres humanos, que conectem, ainda que numa nova forma [porque isso também é a vida, transformação permanente] em vez de separar, segregar e excluir! Decisões que honrem a incerteza e a impermanência da vida. Que nos dignifiquem, enquanto espécie que somos, com capacidade para conectar pelo bem comum. Partilho muitas vezes que, não curamos com palavras, mas com a qualidade da nossa presença.

Que neste novo ano lectivo, a única máscara seja a cirúrgica e apenas em situações muito particulares. Que possamos todos, desde um lugar de amor e esperança: aceitar, acolher e transcender para então, sermos surpreendidos pela leveza e a benção da vida a desabrochar na sua plenitude.

Já sabes, não é sobre perfeição, é sobre conexão [agora, mais do que nunca]!

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Pois é, bem podia ser um pregão de feira só que é um dos pressupostos básicos da Programação NeuroLinguística (PNL) e, provavelmente, um dos mais desafiantes de praticar na sequência deste outro pressuposto:

«O Mapa não é território»

Ou seja, o Mapa é a representação mental do conjunto de experiências às quais estamos todos sujeitos ao longo das nossas vidas. Vamo-las codificando e construindo a nossa Representação Interna (o nosso Mundo). O nosso Modelo do Mundo é, sobretudo, determinado pela nossa história pessoal. Até porque, nada tem significado a não ser o significado que lhe atribuíres.

Conheces aquela sensação de ires a um evento e adorares? Tempos depois, encontras-te com amigos que também estiveram presentes no mesmo acontecimento e, em conjunto, lembram aquele momento. O que acontece? Tu adoraste, ok! E os outros? Provavelmente um detestou, o outro sentiu que podia ser mais interessante, para outro pode ter sido apenas mais um evento… E, às tantas, parece que estão a falar de acontecimentos diferentes!

E está tudo bem porque MAPA É MAPA, nenhum é mais real ou válido que outro! São apenas interpretações da “realidade”.

«A pessoa que é muito insistente nos seus próprios pontos de vista encontra poucos para concordar com ela.»
Lao – Tsé, Tao Te king

E posto isto, a PNL, o Success Factor Modeling, revelam-te de forma evidente o que adoramos praticar na Conscious Systems:

«Respeita o Modelo do Mundo do outro!»

E é assim que a sociedade (tu, eu e todos) pode comunicar eficazmente e avançar!

É assim que todos somos livres e crescemos em amor e fraternidade! Não tens que concordar com o Mapa Mundo do outro e ainda assim, podes respeitá-lo!

Sempre que praticas este principio estás a:

• honrar-te e a honrar o próximo!
• a felicitar o outro e a ti mesmo!
• a ser flexível!
• a aceitar e a incluir a diferença!
• a criares laços, sinergias!
• a construir o ‘field’ de esperança e progresso!
• a descobrires-te a ti e ao outro!
• sem julgamento!

Mapas Mundo conscientes e generativos

Acredito que um dos aspectos mais interessantes e intensos desta prática generativa é a de te permitir virares os holofotes para ti, escutares a tua essência, ouvires a voz que te critica e descobrires qual a sua intenção positiva. Esta é uma forma de vida, que permite que te conectes com algo maior que tu, que explorares profundamente e estejas consciente dos teus valores, crenças, convicções, intenções. Temas tão investigados no querido Practitioner de PNL em Parentalidade & Educação Generativa.

E tu, sabes quais são as coordenadas do teu mapa?

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