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Amor

14 Mar

Palmadas e castigos: sim, não, talvez…

  • Por Rita Aleluia
  • em Amor, Parentalidade
  • 0 comentários
Criança de olhos semi-serrados, com lágrimas a correr pelo rosto.

Acredito que estamos a caminhar para terminar, de vez, com as palmadas e castigos, com punições às crianças! Ainda assim, encontro também alguma resistência, por parte de algumas famílias. Existem crenças culturais e sociais enraizadas de que não são palmadas, por exemplo, são “sacudir o pó”, de que é através dos castigos que se alcança o respeito e se responsabilizam as crianças, que só assim serão adultos estruturados…

Se resulta? Sim, MAS apenas naquele momento e com efeitos secundários muito graves!

O verdadeiro problema não está a ser tratado. A auto-estima da criança está a ser ferida, ela não aprende a lidar com as suas emoções, nem consegue encontrar um comportamento alternativo ao que teve. Tu és o modelo de excelência que o teu filho tem, logo (inconscientemente) vai modelar-te. Entretanto, a criança cresce e sabes o que vai acontecer? Isto:

“Ele (ela) tem razão. Eu fiz uma grande asneira e mereço que me batam”.

Ou:

“Ele (ela) é mais fraco do que eu, e posso bater-lhe para ver se acorda para a vida…”

A criança que recebe palmadas e castigos vai portar-se bem apenas como estratégia de sobrevivência, por medo e não por respeito! Além disso, vai perder a confiança em ti.

«Crianças que recebem palmadas são mais propensas a apresentarem comportamentos antissociais.»
Andrew Grogan-Kaylor, cientista da Universidade de Michigan

Podia continuar a partilhar aquilo em que acredito e o que a Parentalidade com PNL & Generativa defende e reflecte, em relação a este tópico, já o fiz também no meu livro “Mães do Mundo” – A Programação NeuroLinguística ao serviço da educação com ética, faço-o nas palestras, sessões de consultoria e coaching e cursos que facilito só que hoje vou dar voz à ciência.

O que acontece então, a qualquer criança quando é exposta a palmadas e castigos? Sim, são actos de violência e que fazem cair por terra a intenção positiva de quem os pratica. Os fins, não justificam (de todo) os meios! Vou focar-me nas palmadas e deixar outros castigos para um próximo texto.

«Bater nas crianças aumenta o risco de doença mental.»
Elizabeth Gershoff, Cientista da Universidade do Texas

Criança a apontar uma pistola.

50 anos de investigação sobre as palmadas, que envolveram mais de 160 mil crianças, realizada por especialistas, na Universidade do Texas em Austin e na Universidade de Michigan, ambas nos EUA, revelam que:

  • A palmada aumenta a probabilidade de uma grande variedade de resultados indesejados para crianças. Bater nos filhos faz o oposto do que os pais geralmente querem”, garante o co-autor do estudo, Andrew Grogan-Kaylor, da Universidade de Michigan.
  • Quanto mais palmadas as crianças recebem, mais propensas são a apresentarem comportamentos antissociais e a desenvolverem problemas de saúde mental em adultos.
  • Crianças vítimas de palmadas, quando se tornam adultos são mais propensas a apoiarem o castigo físico para os seus próprios filhos.

Não vai lá com palmadas e castigos!

No estudo que durou 50 anos, a palmada foi definida como bater de mão aberta nas nádegas de uma criança, o que é geralmente visto pela sociedade como uma ação disciplinar, e não abuso físico. Só que, embora muitos pais não olhem para a palmada como violência física, os investigadores descobriram que ambos estão associados com os mesmos resultados prejudiciais para as crianças. Logo, só existem efeitos negativos!

E que “curioso” que é se pensarmos que bater num adulto é considerado agressão, bater num animal é considerado crueldade e numa criança ainda é considerado educação?…

Silhueta de adulto a advertir criança com língua de fora.

Os pressupostos da PNL dizem-nos que existem sempre várias estratégias para satisfazer cada necessidade. Ao bateres numa criança, perdes automaticamente a legitimidade para lhe dizer que ela não pode bater no outro! Se a colocares de castigo ela vai sentir que não tem valor! Há uma necessidade dela que não foi preenchida e o adulto não está a observar, está a julgar com base no comportamento. Também já te disse que não somos os nossos comportamentos, que atrás de cada comportamento há sempre uma intenção positiva e que o mapa não é o território. A necessidade do teu filho continua activa e o comportamento da criança vai persistir.

Convido-te a fazeres esta experiência

Da próxima vez que sentires vontade de levantar a mão para “sacudir o pó”- Para, respira fundo, cria o espaço entre emoção e acção, conecta-te com as tuas intenções, observa o teu filho e pergunta-te:

  • Qual é a necessidade atrás do comportamento do meu filho?
  • Que estratégias podemos desenvolver para satisfazer esta necessidade?
  • Que comunicação posso usar para gerar mais conexão?
Etiquetas:Auto-estimaCastigosEstratégiasPalmadas
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Rita Aleluia
Acredito que a vida não é sobre perfeição, é sobre conexão. Cidadã do mundo, mãe, aluna de duas filhas doutoradas em amor incondicional, sou apaixonada por comunicação, conexão e criatividade. Adoro explorar culturas ancestrais. Fascinada por sistemas, sei que estamos todos interconectados, que a chave da transformação global está no coração, alinhado com elevados níveis de consciência que emergem da grande viagem que se faz de dentro para fora. Pessoa a pessoa, família a família, comunidade a comunidade.

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